Junto com a esposa Rosangela e os filhos Francislei, Liliane e Larissa, Nivaldo vive no Sitio Primavera, na comunidade Triunfo e é mais uma das histórias de sucesso que tem o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Mato Grosso (Senar-MT) como parceiro. Neste mês de abril, em que a instituição completa 27 anos, o produtor conta como foi sua história depois que passou a fazer parte do Senar Tec Leite, programa de Assistência Técnica (ATeG), do Senar-MT, encerrado no último mês de novembro, em Pontes e Lacerda.  “Aprendi a anotar tudo o que acontece na propriedade. Para isso conto com a ajuda dos filhos e da esposa. Sei o que ganho, o que gasto e onde é preciso investir”, conta Nivaldo.

Nivaldo conta ainda que, ao longo dos quatro anos em que participou do Senar Tec Leite, fez a implantação de pastejo rotacionado, melhorando assim, a eficiência alimentar do rebanho e o correto manejo das pastagens, conseguindo, com isso, alimento de qualidade em quantidades desejáveis para o seu rebanho.

Nivaldo também implantou sistema de irrigação com o objetivo de evitar o déficit híbrido nas pastagens dos piquetes que também foi feito ao longo do período em que foi assistido. “Fizemos ainda a correção do solo, adotamos a segunda ordenha e a adequamos a sala de ordenha com o objetivo de melhorar a qualidade do leite”, conta o produtor.

Quando o assunto é indicadores, a família Guilherme dos Santos registrou um aumento de produção de leite de cerca de 4 mil litros/leite/mês, saindo de 4.078 litros/mês em agosto de 2015 para 8.910 litros/mês em julho de 2019. O número de vacas em lactação aumentou em 21% entre 2016 e 2019.

Santos conta ainda que quando entrou no Senar Tec leite tinha 50 vacas. “A produção era uma mixaria”, enfatiza. Depois de quatro anos sendo assistido, o produtor diz que tem a metade do rebanho que tinha quando começou, mas a produção dobrou.

Para o produtor, além desta parte da gestão que foi uma mudança de cultura para toda a família, eles ainda comemoram a valorização de toda a propriedade. “Posso dizer que o valor da terra dobrou”. E o produtor segue sonhando. “Pretendo ampliar a irrigação, incrementar ainda mais a sala de ordenha e seguir buscando inovações. O produtor que não buscar novidades vai acabar fora do mercado”.