Encerra amanhã (08.07) a programação da 1ª Semana de Capacitação Tecnológica em Mecanização, realizada no Centro de Treinamento do Senar-MT/IMAmt em Sorriso. Ao longo da semana, instrutores credenciados ao Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Mato Grosso (Senar-MT) aprofundaram conhecimentos sobre as tecnologias mais recentes do mercado.
Gilmar José está credenciado ao Senar-MT há 23 anos como instrutor e acompanhou a evolução tecnológica dos maquinários. “Antes eram todas mecânicas e hoje temos sistema hidrostático e tecnologia de precisão que é usada desde o preparo de solo, plantio, cultivo até colheita tornando as atividades mais dinâmicas e práticas”, avalia.
As tecnologias foram apresentadas para 16 instrutores credenciados ao Senar-MT por representantes de dez empresas parceiras dos CTs: Saci, Texa, Precision Planting, Acronex, Teejet, Raven, Agroflux, Bayer, CNH Industrial e Agrosystem. O objetivo é levar conhecimento para que os instrutores sejam capazes de transmiti-los nos treinamentos.
Representando a Texa Brasil, Miguel Rodrigues explicou sobre o equipamento Texa Navigator. “É um conhecimento muito necessário para fazer a manutenção de tratores ou qualquer equipamento agrícola com eletrônica. O objetivo é corrigir erros de forma mais rápida e precisa”.
Genimarcio Gonçalves, da Bayer, aproveitou para explicar sobre o Intacta 2Xtend Acerte. “Queremos trazer um novo patamar de produtividade, mostrando como a Bayer utiliza a ferramenta I2X acerte, programa de check-in dos pulverizadores. O operador treinado pelo Senar-MT conseguirá mais lucro com o equipamento”.
Segundo o instrutor Roberto Tomazoni, a aplicação de defensivos agrícolas é uma das mais importantes áreas da agricultura e dominar as tecnologias fará a diferença. “Dessa forma, vamos conseguir mais técnica e afinamento nas regulagens e calibrações para aumentar a efetividade nas operações agrícolas”.
O instrutor João Paulo acredita que após a capacitação, os treinamentos auxiliarão os produtores a usarem toda a tecnologia dos maquinários. “Muitas vezes o produtor compra uma máquina com tecnologia e essa tecnologia não é usada, por isso estamos estudando para que os operadores e os produtores façam melhor uso das tecnologias disponíveis no mercado”, destaca.
Fotos: Mariana Dias
