Construir o conhecimento sobre a importância do agronegócio e vivenciar experiências que evidenciem o valor do trabalho no campo é um dos objetivos do Semeia. Realizado pelo Sistema Famato Senar, o programa atende crianças do 1º ao 9º ano do ensino fundamental de escolas públicas e é composto por três ciclos: Horticultura, Bovinocultura de Corte e Tecnologia no Campo.
Oportunidades e vivências proporcionadas pela Escola Municipal São Cristóvão de Lucas do Rio Verde aos estudantes no mês de setembro. Em parceria com o Senar-MT, a coordenação e os professores apresentaram às crianças o 2º ciclo do programa, que trouxe informações sobre os processos e etapas de uma das principais atividades do agronegócio: a bovinocultura de corte.
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“O agronegócio move o nosso estado e o nosso Brasil. Então o Semeia veio como um presente para nós da escola e para essas crianças. É uma forma de enriquecer a educação e formar futuros profissionais independente da profissão que eles escolherem”, explica a diretora da Escola Municipal São Cristóvão, Andreia Pedrassani.
Com excelência na produção de grãos e se destacando na pecuária, a Fazenda Marape recebeu as crianças participantes do programa. A produtora rural Carine Krieger Lazarotto abriu as porteiras da propriedade e fez questão de acompanhar a visita do começo ao fim. Durante um bate-papo com os estudantes, a pecuarista compartilhou seu amor pelo campo e a importância do Semeia para o futuro do agronegócio.
“Ver as crianças tão engajadas e aprendendo sobre o que acontece no campo é muito gratificante porque desde pequena tenho um amor incondicional por essa fazenda. Elas percebem que o agronegócio é mais do que uma atividade, é uma forma de levar alimento na mesa de milhares de pessoas”, conta Carine.
O programa Semeia não forma apenas uma nova geração de cidadãos mais conscientes, mas também fortalece o vínculo entre o campo e a cidade. Dentre as ações incluídas nessa metodologia, destaca-se a oficina de hambúrguer, que encerra o ciclo de aprendizado. Nesse momento, os alunos começam a valorizar o alimento como fruto de um trabalho árduo e sustentável em muitas propriedades rurais. Todo esse ensinamento cativou as crianças, aprofundando ainda mais sua paixão pelo que o agronegócio produz.
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“Foi incrível! Aqui a gente teve experiências, contato com os animais, coisas que a gente não vê na TV. Gostei muito de ver o curral porque vimos como é o trabalho que é bem difícil”, diz o aluno José Henrique de Oliveira, 12 anos.
É o mesmo sentimento da Emanuely Victoria Vieira klegin, estudante de 11 anos, que ficou impressionada como é a lida dentro de uma fazenda.
“Eu achei super legal porque não é todo dia que temos essa oportunidade de conhecer coisas novas na prática. Eu estou apaixonada pelo trabalho aqui na propriedade e amei participar do Semeia”.