Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Mato Grosso (Senar-MT), reuniu com os Sindicatos Rurais de Nova Mutum e Lucas do Rio Verde (local no qual foi realizado o encontro), neste mês de fevereiro, para discutir soluções técnicas e gerenciais para a cadeia de grãos, fibras e oleaginosas em Mato Grosso.  

O encontro teve como principal pauta a construção de um plano de ação de visitas técnicas específico para o Estado. Na ocasião os presidentes dos Sindicatos de Nova Mutum, Paulo Zen e de Lucas do Rio Verde, Marcelo Lupatini, identificaram a necessidade de uma metodologia específica para a cadeia dessa modalidade, visto que Mato Grosso além de ser o maior produtor de grãos do país, no Estado é o setor que mais arrecada.

O coordenador de ATeG, Bernardo Modesto Carvalho, destacou que Mato Grosso possui um perfil de produção diferente de outros Estados produtores de grãos, fibras e oleaginosas. Por essa razão, a metodologia existente será adaptada para atender um projeto piloto que esteja alinhado com a realidade específica do nosso Estado.

“Aqui, devido à logística, ao tamanho das propriedades e o nível de tecnificação dos produtores, é necessário implementar ações diferenciadas no atendimento e no conjunto de soluções para atender as necessidades destes agricultores”, explicou Bernardo.

De acordo com Ianna Marília Alves, supervisora da ATeG, o projeto piloto deverá ser implantado ainda esse ano. “Estamos produzindo um planejamento para verificar a viabilidade em até quatro meses. O objetivo é que seja aplicado já na safra de 2024/2025”, disse a supervisora.

Além da dimensão das propriedades, segundo os presidentes o cultivo do grão tem um trabalho mais dinâmico, com isso é necessário que tenha um acompanhamento mais intenso com relação as visitas técnicas realizadas pela ATeG nas propriedades rurais, visando o aperfeiçoamento das demandas dos produtores de grãos, como: soja e o milho.

Para Paulo Zen, a presença mais incisiva de um técnico levantará dados que oferecerão uma análise mais profunda das produções e prevê que o produtor poderá se surpreender com esses resultados.

“Temos que estar sempre atualizando e mudando, às vezes o certo de hoje, amanhã pode ser melhorado ou já ficou ultrapassado. Para ter uma propriedade é necessário ter o controle, produzir é a parte prazerosa, mas o desafio é fazer a sua produção ser rentável”, disse o presidente do sindicato de Nova Mutum que disponibilizou sua propriedade para estudo do Projeto Piloto.

Ao perceber de perto as dificuldades e demandas dos produtores rurais e presidentes de sindicatos com relação a atividade, e conhecer o Senar e sua ampla oferta de cursos técnicos, Marcelo Lupatini, presidente do Sindicato Rural de Lucas do Rio Verde, destaca como crucial uma ATeG Grãos específica para  auxiliar os produtores de grãos do estado, oferecendo orientação técnica personalizada e adaptada às condições locais, com a presença do Senar nas propriedades: “Dessa forma podemos esperar sugestões e soluções para aumentar a produtividade, reduzir custos e promover a sustentabilidade das operações agrícolas.

Também estiveram presentes na reunião: analista de dados Técnicos do Senar-MT, Rafael de Moraes Flores e a supervisora Regional Maiara Bogo.