A CASA DA FAMÍLIA RURAL

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Equipes viajam para a segunda semana do Circuito Tecnológico

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Nesta segunda-feira (27.10) os integrantes do Circuito Tecnológico voltaram para o campo onde continuam a coleta de dados sobre a safra de soja 2014/2015.  As equipes que estão realizando pesquisas em municípios mais distantes de Cuiabá saíram de viagem ainda no domingo (26.10). Realizado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Mato Grosso (Senar-MT), Associação de Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT) e parceiros, o Circuito Tecnológico tem como objetivo fazer um diagnóstico das lavouras de soja em Mato Grosso.

 

Cada uma das oito equipes que estão na estrada tem uma história para contar. De acordo com o engenheiro agrônomo Samuel Pretto, um dos representantes do Senar-MT no Circuito Tecnológico, nas regiões onde sua equipe passou encontrou chuva e as máquinas plantando. Já em outras localidades, o plantio já estava com quase 20 dias,  apesar do clima seco, a soja se desenvolvia bem. “Não ouvimos falar em replantio”.

 

Ele contou ainda que o Senar-MT é bem conhecido entre os produtores que foram entrevistados pela sua equipe. “Quase todos já fizeram treinamentos ofertados pelos sindicatos rurais em parceria com o Senar-MT”. Apesar do cansaço acumulado da primeira semana, a expectativa é grande para concluir os trabalhos.

 

O analista de projetos do Senar-MT, Eduardo Silveira acrescenta que o objetivo do Senar-MT neste Circuito Tecnológico é estreitar ainda mais a  relação com os produtores da cadeia da soja e do milho. "Além disso, pretendemos entender melhor a realidade dos produtores e identificar o nível de qualificação do setor".

 

Para o gestor do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), Angelo Luizs Ozelame que participa pela terceira vez do Circuito Tecnológico a experiência de conhecer outras regiões está sendo muito gratificante. “Estamos otimistas com os resultados”.  Os participantes acreditam que a realidade das lavouras encontradas nesta semana será bem diferente da semana passada.

 

As equipes que estão rodando por todos os cantos e recantos de Mato Grosso desde o dia 20 de outubro pretendem diagnosticar o uso de sementes avaliando a qualidade fisiológica e sanitária, demanda reprimida e uso de refúgio. Os técnicos também vão colher material para avaliar os fertilizantes e corretivos que estão sendo utilizados.

 

Também estão sendo  coletados dados sobre manejo de pragas e doenças. As equipes buscam informações sobre as máquinas e implementos agrícolas utilizadas na propriedade. Infraestrutura, mão de obra qualificada, gestão,  situação ambiental e fundiária das propriedades, também estão no questionário que está sendo feito com os produtores.

 

As equipe devem percorrer mais de 50 municípios, aplicar cerca de 500 questionários, coletar 700 amostras de sementes e 100 de fertilizantes. Estas coletas devem abranger cerca de 900 mil hectares – o que equivale a 10% de toda a produção.

 

O Senar-MT faz parte de um conjunto de entidades que formam o Sistema Famato e  dão suporte para o desenvolvimento sustentável do agronegócio. É formado ainda pela Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso (Famato), pelo Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea) e pelos 87 sindicatos rurais do Estado. Curta a Fan Page do Senar-MT no facebook (www.facebook.com/SenarMt).