A CASA DA FAMÍLIA RURAL

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Visita à China garante compra de milho brasileiro

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Coordenados pela Confederação Nacional da Agricultura (CNA), o  grupo formado por empresários, lideranças e representantes de entidades do agronegócio de todo o Brasil, entre eles o superintendente do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar-MT), Tiago Mattosinho, desembarcou em Pequim e já cumpre agenda da missão técnica na China. Nessa quinta-feira (07.11) o compromisso da comitiva brasileira foi uma visita ao presidente da República Popular da China, Xi Jinping, em Pequim.

 

O tema do encontro de 30 minutos com Jinping foi o fortalecimento da parceria comercial entre o Brasil e a China, ampliando e diversificando a pauta das exportações brasileiras. “A conversa foi promissora no sentido de aprofundar a cooperação entre os dois países”, relata a presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), senadora Kátia Abreu. Em seguida, o grupo teve uma audiência com o vice-presidente chinês, Li Yuanchao, em que, mais uma vez, a conversa girou em torno da relação econômica entre dois países.

 

Os líderes chineses pediram maior abertura comercial e maior união nas questões internacionais contra o protecionismo dos países desenvolvidos. Defenderam, também, a construção conjunta de regras de comércio.

 

Na presença do vice-presidente do Brasil, Michel Temer, os parceiros assinaram um protocolo para a compra de milho brasileiro por parte dos chineses, o que representará uma troca comercial de US$ 4 bilhões. “É uma ótima notícia para os produtores de milho do nosso país, visto que, em razão da supersafra, acumulamos, hoje, 10 milhões de toneladas estocadas do grão”, ressalta a presidente da CNA.

 

A balança comercial Brasil-China apresentou saldo positivo de US$ 7 bilhões de dólares em favor do Brasil, em 2012. O foco, agora, não é o aumento do superávit anual, e sim a ampliação dos volumes totais de vendas. Por isso, o objetivo da missão comandada pela CNA é diversificar a composição da pauta de exportações, hoje concentrada em minérios, grãos e combustível, que representam dois terços do comércio com os chineses.

 

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