A CASA DA FAMÍLIA RURAL

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Criadores apontam novas necessidades do segmento

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Mato Grosso possui material genético de qualidade do cavalo Mangalarga Marchador, mas sofre com o déficit de mão de obra qualificada, fator que dificulta o desenvolvimento da cadeia produtiva dos equídeos no Estado . A informação é do novo presidente do Núcleo dos Criadores do Cavalo Mangalarga do Estado de Mato Grosso, Jorge Antonio Pires de Miranda Júnior. Ele participou na manhã desta quarta-feira (21.03) do terceiro dia do Workshop das Cadeias Produtivas, realizado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Mato Grosso (Senar-MT), na sede da instituição.

Com cerca de 20 anos de experiência em criação da raça, Miranda Júnior acredita que para um profissional começar a atuar na área é necessário no mínimo seis meses de treinamento. Hoje o núcleo é parceiro do Senar para a realização de cursos como Doma Racional, Rédea e Casqueamento. Segundo ele, o setor tem um grande potencial de desenvolvimento. "As cadeias de produção de forma geral têm evoluído muito no Estado e a de equinos precisa avançar de forma rápida para não ficar para trás", constatou o presidente.

"Esse workshop está sendo muito oportuno. Os ajustes sugeridos aqui, feito por pessoas experientes, vão garantir uma melhora na capacitação dos trabalhadores e, consequentemente, no custo-benefício  nas propriedades", avaliou Miranda Júnior.

Além do Núcleo de Criadores, participaram do evento representantes do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), universidades, Associação de Criadores de Mato Grosso (Acrimat), Senar-Central, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Superintendência Regional de Trabalho e Emprego (SRTE-MT), Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso (Famato) e Sindicatos Rurais de Santo Antonio do Leveger, Sinop e Água Boa.  O evento segue com representantes da cadeia de bovinos e à tarde, com os envolvidos no setor leiteiro.