Encerrando as discussões das cadeias produtivas do primeiro dia, cerca de 30 pessoas, entre representantes de universidades, instituições, associações e Governo, ligadas à piscicultura do Estado expressaram suas opiniões em relação aos cursos de qualificação para o segmento promovidos pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Mato Grosso (Senar-MT).
A presidente da Associação dos Aquicultores do Estado de Mato Grosso (Aquamat), Maria da Glória Bezerra Chaves, avaliou com positiva a iniciativa do Senar-MT em ouvir os envolvidos em cada segmento, pois segundo ela, muitos pescadores aprendem observando a natureza e cada um desses ensinamentos é passado no dia a dia para os membros da associação, que hoje são 102. "Temos muita satisfação em contribuir para a melhoria dos cursos ofertados pelo Senar", considerou. "Achei a iniciativa maravilhosa".
Entre os gargalos apontados pela Aquamat estão a insegurança ambiental, pela demora na votação do novo Código Florestal, o alto índice de informalidade do setor e a grande demanda por qualificação da mão de obra. "Todos querem um funcionário bem preparado. E demora para uma pessoa ser treinada", lembra.
O workshop continua com atividades até quinta-feira (22.03). Nessa terça-feira (20.03) se reúnem no Senar-MT representantes das Cadeias produtivas do Algodão, pela manhã, e da Cana-de-Açúcar no período da tarde.
Cadeia produtiva de peixe – Mato Grosso lidera o ranking nacional na produção de peixe nativo, com 36 mil toneladas/ano e está em quinto lugar no ranking da produção de peixe de água doce no Brasil.