Mais dois municípios de Mato Grosso contam com Sindicatos Rurais. Na semana passada os produtores rurais de Nova Maringá e União do Sul fundaram as entidades representativas em seus respectivos municípios. “Em nosso sistema os sindicatos são a base. São eles os responsáveis pelo primeiro contato com o produtor rural. São por meio deles que nossos produtos e serviços são levados até o produtor. Fundação de sindicato significa classe fortalecida”, comenta o diretor de Relações Institucionais da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), José Luiz Fidelis.
Em Nova Maringá, quem ficará à frente do Sindicato é o produtor rural Alexandre Pizzolato. Natural do Rio Grande do Sul, o produtor está em Mato Grosso desde 2002. Segundo ele, o município conta com uma área de 200 mil hectares de produção agrícola, com destaque para a soja e para o milho. “Temos uma área muito boa, entretanto faltava representatividade em nosso município. O sindicato vem para preencher esta lacuna e trabalhar por melhorias na nossa infraestrutura, que é muito ruim para escoarmos nossa produção e buscar avanços nas questões trabalhistas”, informa o presidente.
O cuiabano Diogo Molina foi o produtor rural escolhido para presidir o Sindicato Rural de União do Sul neste primeiro mandato que vai até 2020. Segundo Molina, nos últimos anos, com a diminuição da exploração madeireira, a agricultura e pecuária têm ganhado espaço no município. “Hoje já temos 55 produtores em União do Sul. A ideia de fundar um sindicato é para fortalecermos a atividade e juntos conseguirmos soluções para um dos problemas que mais nos incomoda: as invasões de terras”.
Com a fundação dos dois novos sindicatos, o Sistema Famato passa a ter 92 Sindicatos Rurais federados. Além da Famato e dos Sindicatos, o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Mato Grosso (Senar-MT) e o Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea) também compõem o Sistema Famato.