O Sindicato Rural de Cuiabá recebeu no dia 18 de abril representantes da Embrapa Pantanal e do Sistema Famato para o 2º Ciclo de Palestras Bioma Pantanal. As palestras foram voltadas para o aprimoramento da pecuária no Pantanal mato-grossense, visando fortalecer atividades produtivas, eficiência e a sustentabilidade. O evento aconteceu na sede do sindicato, no Parque de Exposições Senador Jonas Pinheiro, em Cuiabá.
Os pesquisadores Juliana Borges e Urbano Gomes, da unidade pantaneira de pesquisa da Embrapa, e o analista de pecuária Marcos Coelho, da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), abordaram temas como Brucelose, manejo, reprodução bovina, viabilidade econômica e outras ações aplicadas na atividade.
Juliana falou sobre os “Novos resultados com uso de sêmen refrigerado na IATF”, abordou sobre o uso de técnicas que melhoram os resultados da reprodução bovina, o uso de inseminação artificial em tempo fixo (IATF), a desmama precoce e a utilização de suplementação alimentar por meio de blocos com progesterona após a IATF como forma de aumentar as taxas de prenhez.
Já Urbano conversou com os participantes sobre resultados econômicos de sistemas intensificados por meio de IATF e desmama precoce no Pantanal. Ele mostrou resultados de um trabalho de pesquisa, conduzido por ele mesmo, em uma fazenda no Pantanal, em Mato Grosso do Sul, onde foram inseridas tecnologias no sistema de produção e testadas junto com o produtor rural, com acompanhamento econômico e ambiental, proporcionando intensificação de produção sustentável.
O analista Marcos de Carvalho apresentou a Cartilha do Produtor sobre Brucelose que traz informações sobre a doença, como bactéria, formas de transmissão, sinais clínicos da doença e impactos econômicos, sinais clínicos da brucelose em humanos, orientações de segurança para produtores, vacinadores e veterinários, entre outras orientações.
Carvalho também mostrou dados da prevalência da doença em Mato Grosso, estudos epidemiológicos, estratégias de combate à doença nas propriedades rurais e o uso da vacinação de cobertura como estratégica.