O Sindicato Rural de Sinop comemorou três décadas de representatividade em prol do setor produtivo rural na região oeste de Mato Grosso. O Sindicato foi fundado dia 7 de junho de 1989 pelo produtor rural Adenis Pasqualeto. Além do fundador, outros cinco produtores rurais já presidiram a entidade, Natalino Piccin, Antônio Sérgio Rossani, Antônio Galvan, Leonildo Bares e o atual presidente Ilson José Redivo.
A Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato) esteve presente no evento representada pelo vice-presidente, Marcos da Rosa, e pelo diretor de Relações Institucionais, José Luiz Fidelis. Também participaram da solenidade representantes da Associação dos Criadores do Norte de Mato Grosso (Acrinorte), Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso (Indea-MT), Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e o presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho (Aprosoja-MT), Antônio Galvan.
Para o presidente do Sindicato Rural de Sinop, o mais importante nesses 30 anos são as conquistas obtidas. “Esse momento é de celebração das conquistas e união dos produtores. A participação e atuação dos associados são importantes, pois mantém o sindicato forte e atuante”, disse o presidente Ilson José Redivo.
Para selar as comemorações, os ex-presidentes foram homenageados, cada um com uma placa de “Honra ao Mérito”, em sinal de agradecimento pelos serviços prestados e ainda foram contemplados com a foto oficial na “Galeria de Presidentes” inaugurada durante a cerimônia.
Na ocasião, uma placa em homenagem ao sindicato foi entregue pela prefeita municipal de Sinop, Rosana Martinelli. “Em nome da sociedade sinopense é que homenageamos essa entidade de classe tão importante para nossa cidade. O Sindicato Rural de Sinop tem um papel muito importante para a economia do nosso município, além de capacitar trabalhadores rurais e gerar emprego e renda. São 30 anos crescendo com Sinop”, discursou a Rosana.
O vice-presidente da Famato, Marcos da Rosa, reforçou a importância do produtor rural para o fortalecimento do sistema sindical rural e falou da necessidade de os sindicatos se reinventarem e modernizarem, oferecendo novos serviços ao produtor rural. Abordou sobre as dificuldades enfrentadas pelo setor, como, por exemplo, a falta de uma decisão definitiva em relevantes questões que incidem as altas cargas tributárias que recaem sobre o agronegócio e causam preocupação.
“Preocupações em relação à tributação no agronegócio, custos de produção e impostos não deveriam ser função do setor produtivo. Nós, produtores, deveríamos estar preocupados apenas em produzir alimentos, aumentar a produção e em vender mais para outros países. Mas perdemos muito tempo, gastamos energia com questões tributárias que deveriam ser de responsabilidade dos poderes Executivo, Estadual e Federal”, destacou Marcos da Rosa.
O diretor José Luiz Fidelis frisou que esse é um momento histórico para o sindicato, o qual considera uma instituição que representa, de fato, o agricultor. “É uma instituição séria, que está presente na história dos produtores rurais do norte do estado por meio dos cursos e treinamentos oferecidos pelo Sistema Famato, parcerias e ações em conjunto e outros”, disse Fidelis.
Para finalizar, o presidente Redivo parabenizou todos os ex-presidentes e diretorias que nunca se omitiram de seu papel de representatividade de classe rural. “Só tenho a parabenizar o sindicato, o qual tenho honra de estar como presidente, pelos trabalhos realizados em prol do setor produtivo. Ao Sistema Famato, o nosso muito obrigado. Os sindicatos rurais só existem porque, um dia, lideranças da Famato lutaram para que o homem do campo pudesse ter sua instituição de representatividade”, finalizou Redivo.