O consultor jurídico da Famato, Rodrigo Bressani, participou na manhã desta sexta-feira (27), da reunião organizada pela Sociedade Rural Brasileira para debater os impactos da moratória da soja nas relações internacionais e o risco para o estado de Mato Grosso. Além de reafirmar o posicionamento contrário à medida, Bressani, juntamente com outras instituições, apontou que o acordo é um agravo ao Código Florestal Brasileiro.

“Esse pacto comercial não teve a participação do setor produtivo quando ele foi firmado. A gente entende que a moratória da soja é uma afronta a soberania nacional que foi promulgado em 2012 e traz a segurança jurídica necessária para trazer a proteção do bioma Amazônia especialmente, onde é necessária a preservação de 80% da área, além de desenvolver a produção rural em harmonia com o meio ambiente”, explica Bressani.
Durante o encontro, o consultor jurídico da Famato abordou que agropecuária é a atividade que possui uma das maiores fontes de emprego, renda e arrecadação. Além disso, Mato Grosso é um importante agente na preservação do meio ambiente com mais de 62% de todo o seu território preservado, sendo que grande parte se encontra dentro de propriedades rurais.
A moratória da soja proíbe a compra de soja produzida em áreas do bioma Amazônia que tenham sido desmatadas após julho de 2008, mesmo que a abertura tenha sido feita de forma legal. A medida foi criada Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) e Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec).