A diretoria da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato) se reuniu na sexta-feira (02/02) com o superintendente do Banco do Brasil no Estado Sotero Sierra Neto. O objetivo do encontro foi apresentar as dificuldades que alguns produtores de Mato Grosso estão tendo para obter crédito rural em função da exigência da Autorização Provisória de Funcionamento de Atividade Rural (APF).
A APF é um documento ambiental exigido pela Sema e que substituiu provisoriamente, a partir de 2015, a Licença Ambiental Única (LAU) para atividades de agricultura e pecuária extensiva e semiextensiva por um período de dois anos.
No ano passado, o Banco do Brasil suspendeu a exigência da APF para fins de crédito rural após a publicação de atos normativos da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) que prorrogou o prazo de adesão a pedido da Famato.
O prazo da suspensão começou a contar no dia 21 de agosto e encerrou dia 31 de dezembro de 2017. A partir do dia 1º de janeiro de 2018, a instituição financeira voltou a exigir o documento.
Na reunião, o presidente da Famato, Normando Corral, solicitou ao superintendente do BB que avaliasse as situações dos produtores que estão com os pedidos de crédito travados e juntos chegassem a uma solução, envolvendo o governo do Estado. “O superintendente mostrou-se solícito ao nosso pedido”, afirmou Corral.
Logo após a reunião, Corral solicitou uma agenda com o governador do estado, Pedro Taques, o secretário de Meio Ambiente, André Luis Torres Baby, e os superintendentes do Banco do Brasil e do Banco da Amazônia nesta semana para solucionar o assunto.
Além do presidente Normando Corral, a reunião também teve a participação do diretor de Relações Institucionais da Famato, José Luiz Fidelis, e da gestora do Núcleo Técnico, Lucélia Avi.