Em busca de conhecimento, tecnologias e inovações para a agropecuária mato-grossense, a Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato) visitou duas unidades da Embrapa, uma em Jaguariúna e outra em Campinas, no estado de São Paulo. O intercâmbio foi feito pelo gestor do Núcleo Técnico da Famato Guto Zanata, pela analista de Meio Ambiente Lucélia Avi e representantes da Associação de Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja) e do Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea).
A primeira visita aconteceu na Embrapa Meio Ambiente, em Jaguariúna, onde o grupo teve a oportunidade de conhecer os programas de pesquisas, desenvolvimento e inovação voltados para as atividades agrícolas, florestais, agroindustriais e ambientais. “Nos apresentaram programas tanto de monitoramento do meio ambiente como os impactos de cada atividade agropecuária. Além disso, mostraram alguns trabalhos realizados na unidade com microrganismos, florestas, cerrado, água e outros”, contou Zanata.
Segundo Zanata, a quantidade de equipamentos laboratoriais e a estrutura da Embrapa Meio Ambiente impressionou muito o grupo. “Nos impressionou muito a estrutura de laboratório, a estrutura que a Embrapa tem para poder realizar serviços para a sociedade de um modo geral. Acredito que nós, enquanto Federação, temos que explorar mais essas pesquisas e conhecer mais a fundo como manipular as ferramentas, como fazer as pesquisas e os programas. Temos muito que aprender e a utilizar”, relatou o gestor.
Já em Campinas o grupo esteve na Embrapa Monitoramento por Satélite, onde foi possível conhecer tecnologias geoespaciais voltadas para agropecuária. As imagens captadas por satélites são essenciais na elaboração de zoneamentos, monitoramentos e mapeamentos de terras.
Zanata contou que o grupo viu alguns mapas e o que os monitoramentos de satélites são capazes de delimitar nas propriedades. “Eles fazem imagens de satélite mostrando tudo que se tem na propriedade, toda parte de produção, de floresta, de APP e quantidade de água. Por exemplo, eles mostraram que em Mato Grosso aproximadamente um milhão de hectares são de laminas d’água.
O gestor explicou que na Embrapa de Campinas tem a parte de inteligência que é responsável em definir o que fazer com as informações captadas, a de monitoramento, ou seja, de captação de imagens, e a de gestão que defende o que será feito e como fazer. “Vimos a possibilidade de fazer o monitoramento via satélite de regiões específicas, do estado ou de um município apenas. É possível ver as áreas de preservação ambiental e áreas indígenas por exemplo, tudo isso no mapeamento. Todo esse trabalho nos foi disponibilizado e a possibilidade de algum tipo de parceria com a Famato ou qualquer outra entidade que tenha interesse”, explicou.
A Famato tem pretensão de conhecer as principais unidades dentre as 41 da Embrapa espalhadas pelo Brasil para trazer para o estado o que há de melhor da tecnologia e inovação. “São conhecimentos que estão sendo produzidos lá dentro e que quem está de fora não faz ideia. Nós da Famato e de outras entidades devemos aproveitar e ir em busca desses estudos que podem ser de grande relevância para o setor produtivo de Mato Grosso. Pretendemos fazer um plano de visitas e coloca-los em prática”.
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