A Estação Experimental Agrícola (EEA) da multinacional BASF, localizada no município de Santo Antônio de Posse no estado de São Paulo, foi palco de mais um encontro do projeto Futuros Produtores do Brasil, nessa quinta-feira (15). O projeto é realizado pela Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato) e pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar-MT), com o apoio dos Sindicatos Rurais do estado.
O grupo, composto por jovens que participam do projeto desde o ano passado, teve a oportunidade de conhecer, por meio de palestras, um pouco da história e da visão da empresa e de visitar parte dos 110 hectares da estação que são dedicados à pesquisa e ao desenvolvimento de tecnologias para a agricultura.
Fundada em 1980, a EEA visitada pelo projeto é a primeira e única do Hemisfério Sul, conta com 130 colaboradores e tem a missão de dar suporte técnico durante todas as fases das pesquisas que são desenvolvidas para levar inovação ao mercado agrícola. O gerente sênior do Centro de Inovação da estação, Reinaldo Bonnecarrere, abriu o encontro e destacou a importância da inovação. “Quem não acredita em inovação e não busca diferenciação some do mercado”, disse aos jovens.
Bonnecarrere ainda apresentou as fases de desenvolvimento de um novo produto para proteção de plantas que, no Brasil, pode levar 15 anos desde o surgimento da ideia até o lançamento do produto no mercado.
Após a aula teórica, os participantes foram conhecer os ensaios de fungicidas para soja. “Aqui é o único lugar do mundo onde se desenvolve um fungicida específico para a ferrugem na soja”, explicou o coordenador da Estação Gustavo Suzuki.
Suziki ainda levou os jovens para conhecer o Centro de Tecnologias para Tratamento de Sementes, os ensaios externos, os laboratórios de biotecnologia, de resistências e formulações e a biofábrica AgMusa, sistema de produção de mudas sadias e formação de viveiros de cana-de-açúcar.
“Este campo experimental é diferente de tudo que já conheci. Achei bem interessante o sistema que eles usam para desenvolver o fungicida. Hoje foi possível ver na prática muitas coisas que aprendemos na faculdade”, afirmou o estudante de agronomia e participante do projeto, Fábio Martins.
O grupo ainda teve uma palestra sobre sustentabilidade no agronegócio e outra sobre medidas de segurança durante o uso dos produtos agrícolas desenvolvidos pela multinacional. A estrutura da estação e a valorização do profissional chamaram a atenção do participante Leandro Longhi, de Campo Novo do Parecis. “Gostei de saber que a Basf está preocupada em entregar o melhor produto para o produtor rural e por isso investe muito em pesquisa e em tecnologia, além de investirem em seus colaboradores e acreditarem no crescimento profissional deles’.
Hoje (16) o grupo vai visitar o Projeto Mais da Monsato e no sábado (17) será realizado o encerramento da turma.