A Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato) participou da 12ª Semana do Meio Ambiente nesta terça-feira (07/06), no Auditório Clóves Vettorato, no Palácio Paiaguás, em Cuiabá.
O evento deste ano, cujo tema é “Compartilhando responsabilidades – Estratégias de desmatamento e queimadas” vêm acompanhado de propostas de fortalecimento do programa Produzir, Conservar e Incluir (PCI) apresentadas pelo governo do estado na COP 21 realizada em dezembro de 2015 na França. Além disso, traz sugestões para o Plano de Ação de Prevenção e Controle de Desmatamento e Queimadas no estado.
A Famato, representada pelo produtor rural e presidente da Comissão de Meio Ambiente da Federação Ricardo Arioli, participou da mesa-redonda com o tema “Conexão de Saberes: compartilhando responsabilidades socioambientais – estratégias para a implantação do PCI”. Também participaram do debate as Secretarias de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec), de Agricultura Familiar (Seaf), de Meio Ambiente (Sema) e o Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam).
Na ocasião, o secretário executivo da Sema André Torres Baby fez uma palestra sobre as “Ações de Prevenção e Combate para Redução ao Desmatamento”.
A superintendente de Educação Ambiental da Sema, Vânia Montalvão, disse que a Semana do Meio Ambiente é uma semana de reflexão e discussão sobre as propostas do governo do estado. “A importância de estarmos juntos, em que todos os atores que atuam na questão do desmatamento, das queimadas, da exploração florestal, questão da produção dão a garantia de que vamos conseguir manter a manutenção da preservação e o combate às queimadas e o desmatamento ilegal”, destacou Vânia.
De acordo com Arioli, o produtor rural está mais consciente, principalmente no estado de Mato Grosso. “O produtor rural é uma potência de preservação ambiental, com nossas áreas de reserva legal e áreas de preservação permanente dentro das propriedades. A sociedade mato-grossense tem mais de 60% de área preservada e produzimos em menos de 40% do território”, afirmou Arioli.
Arioli defende que as entidades do setor produtivo e o governo devem fazer com que informações como essas cheguem para a sociedade mato-grossense. “Hoje o governo somente consegue arrecadar em cima da produção agropecuária. Ele não consegue receber o pagamento pelos serviços ambientais que deveria ser um dos objetivos desse PCI. Precisamos fazer valer esse enorme esforço que toda sociedade faz no plano para que nosso estado possa continuar desenvolvendo com qualidade de vida para todos”, salientou.
Durante os quatro dias de evento, que começou no dia 4 e termina hoje, várias atividades foram realizadas em alusão ao Dia do Meio Ambiente comemorado domingo (5 de junho). Entre as atividades estavam a limpeza do Rio Cuiabá, palestras, cursos, caminhada pelo Centro Político e Administrativo para recolher resíduos.
A Famato, entidade de classe que representa 89 Sindicatos Rurais de Mato Grosso, faz parte do Sistema Famato que também é composto pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar-MT) e o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea). Acompanhem nossas redes sociais pelo www.facebook.com/sistemafamato e @sistemafamato (instagram e twitter).