A CASA DA FAMÍLIA RURAL

Logotipo
Logotipo
Logotipo Logotipo Logotipo Logotipo
  • Home
  • Sobre
    • Quem Somos
    • Histórico
    • Diretoria
    • Áreas de Atuação
    • Representações
    • Regiões Sistema Famato
    • Portal da Transparência
  • Serviços ao Produtor Rural
  • Informativos Técnicos
  • Indicadores Agropecuários
  • Resolve Agro
  • Fale Conosco
  • Calendário do Sistema Famato

A CASA DA FAMÍLIA RURAL

  • SENAR MATO GROSSO
  • IMEA
  • SINDICATOS RURAIS
  • AGRIHUB
Logotipo Famato
  • Home
  • Sobre
    • Quem Somos
    • Histórico
    • Diretoria
    • Áreas de Atuação
    • Representações
    • Regiões Sistema Famato
    • Portal da Transparência
  • Serviços ao Produtor Rural
  • Informativos Técnicos
  • Indicadores Agropecuários
  • Resolve Agro
  • Fale Conosco
  • Calendário do Sistema Famato

29/09/2015

Manutenção da Lei Kandir é consenso em audiência

Fonte: siteadmin
Post Image

Não resta dúvida sobre a importância da vigência da Lei Kandir (Lei Complementar 87/96), que desonera os produtos primários brasileiros voltados à exportação para o crescimento do agronegócio e o desenvolvimento de Mato Grosso. Pelo menos foi essa a conclusão obtida pela maioria de pessoas que participou, na tarde de segunda-feira (28/09), da audiência pública realizada pela Assembleia Legislativa com o propósito de debater as consequências da lei federal em questão para Mato Grosso e seus municípios. O que ficou claro, com base nas palestras e discussões, é que o Estado precisa avançar com medidas que agreguem valor à produção agropecuária, como a melhoria da logística para atração da indústria, e revise seu modelo tributário, conforme os participantes.

 

“Mato Grosso viveu a coisa mais fenomenal que já vi em termos de exportação de commodities a partir de 1996. Commodities agrícolas, milhões e milhões de toneladas, uma curva com a inclinação de 45 graus (de exportação), é uma coisa raríssima. Isso não tem em nenhum lugar do mundo”, destacou o presidente da Associação Nacional de Exportadores de Cereais (Anec), Sérgio Castanho Mendes, que veio de São Paulo especialmente para participar do encontro.

 

Mesmo admirado com a desenvoltura da exportação do Estado, o empresário relembrou que a competitividade de seus produtos esbarra nos problemas de investimento logístico apontando que a cada tonelada de soja, setenta dólares são perdidos com gastos de transporte, em comparação aos produtos norte-americanos e argentinos, e onerar o setor prejudicaria ainda mais.

 

“Internacionalmente, esse ato (de tributar os itens de exportação) é insano. Nós vamos contaminar a única ilha de isenção com tudo isso que o país está vivendo. Vamos gerar desconfiança na comunidade internacional. É a pior coisa que poderíamos estar fazendo nesse momento”, acrescentou.

 

O secretário de Estado de Fazenda, Paulo Ricardo Brustolin, destacou que o governador Pedro Taques tem sido incansável na busca por recursos em Brasília, sobretudo para o investimento em obras de infraestrutura rodoviária que, caso não ocorram, podem inviabilizar a exportação do Estado. “Com muito custo, liberaram o MT Integrado (programa de pavimentação), uma parcela de R$ 233 milhões. E o que falamos sempre em Brasília? Mato Grosso, sem esse recurso, não terá excedente de exportação, muitos são os produtores que deixam de investir porque não conseguem escoar a safra”, demonstrou.

 

Seneri Paludo, secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, lembrou que o grande desafio para Mato Grosso não é mais falar se precisa ou não tributar ou como arrecadar, mas ampliar a base da economia estadual.

 

“Primeiro, os fatores econômicos que nos trouxeram a essa pujança no agronegócio não são os mesmos fatores que vão impulsionar para os próximos 20 anos. Esse é nosso ponto de reflexão. Precisamos fazer o processo de agregar valor a essa matéria prima que produzimos aqui. Tem outros setores das cadeias com vantagem comparativa no Estado que temos que ampliar. Por exemplo, turismo. Outro, setor de base florestal. Terceiro, o setor de origem mineral”, citou. “Diversificar a nossa economia é diminuir a desigualdade econômica e, por consequência, social. E não é com o aumento de carga tributária que se faz isso”, reforçou.

 

O superintendente do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), Otávio Celidonio, ao preparar um estudo sobre os impactos da tributação dos produtos de exportação para o Estado, demonstrou que os caminhos seriam ruins mesmo na melhor das hipóteses. “Na nossa análise, na melhor das hipóteses, vamos ter uma concentração da produção agropecuária, ou seja, os pequenos produtores vão ser atingidos no coração e a área dos grandes deve crescer ainda mais. E, na pior, além dessa concentração, nós esperamos a redução da produção”.

 

“Não se taxa exportação em lugar nenhum do mundo, a não ser em republiquetas. Por que eu elejo o agricultor para ser taxado e não a Volkswagen? Isso parte de conceitos antigos, discriminatórios, que não têm o menor sentido econômico. É uma aberração”, bradou o coordenador de Políticas Agrícolas do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Sávio Pereira, reforçando que, ao contrário do que se propaga, agronegócio agrega valor e propicia do desenvolvimento.

 

FEX – O Auxílio Financeiro para o Fomento das Exportações (FEX), criado a partir de 2004 para compensar os Estados que deixam de recolher tributos sobre produtos de exportação, não é liberado para Mato Grosso desde 2014. Um projeto de lei de julho deste ano, já aprovado no Congresso, prevê esse pagamento ao Estado. São cerca de R$ 400 milhões em questão.

 

“O governo federal não honra seus compromissos e atrasa seus repasses”, destacou o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, Luiz Henrique Lima, ao demonstrar que Mato Grosso é um dos poucos estados que vêm garantindo superávit à balança comercial brasileira com mais de 13 bilhões de dólares.

 

O presidente do Sistema Famato/Senar, Rui Prado, expôs sua preocupação com a forma como Mato Grosso vem sendo tratado pelo governo federal. “O que nós estamos tratando neste momento, para resumir em uma palavra, é de um verdadeiro calote. O Estado brasileiro vem dando, todos os anos, o calote em Mato Grosso, na medida em que não faz os repasses que deveria fazer quanto à compensação da Lei Kandir. Pior, não faz os investimentos que deveriam ser feitos principalmente em infraestrutura. O Brasil não reconheceu a importância de Mato Grosso nem com os investimentos, nem com a transferência de recursos”.

 

Prado lembrou do exemplo positivo que o Estado vivenciou com o Proalmat, Programa de Incentivo ao Algodão de Mato Grosso, que fomentou a cadeia produtiva, a partir de 1997, e tornou o Estado o campeão nacional na produção. “Temos que fazer nosso dever de casa e fazer com que os cidadãos de Mato Grosso reconheçam os benefícios que essa atividade traz para o Estado. Esta produção de soja que melhorou os índices de qualidade de vida de muitos municípios. E ainda existem pessoas que acreditam que a soja só beneficia a poucos”, lembrou.

 

A audiência pública contou, ainda, com a participação de dezenas de produtores rurais de Mato Grosso, técnicos das entidades representativas do setor, economistas e membros da sociedade em geral. 

  • Política de Privacidade
  • e-FAMATO
  • Leiloeiros
  • Webmail
Ícone Whatsapp Ícone Facebook Ícone Instagram Ícone Youtube Ícone Linkedin Ícone Twitter
Logotipo Sistema Famato

Rua Eng. Edgard Prado Arze, s/n. Centro Político Administrativo CEP 78.049.908 - Cuiabá-MT

famato@famato.org.br
(65) 3928-4400
2025 Sistema Famato. Todos os direitos reservados.
Este site usa cookies e dados pessoais de acordo com a nossa Política de Privacidade e, ao continuar navegando neste site, você declara estar ciente dessas condições.
ConfiguraçõesAceitar
Manage consent

Visão geral de privacidade

Este site usa cookies para melhorar a sua experiência enquanto navega pelo site. Destes, os cookies que são categorizados como necessários são armazenados no seu navegador, pois são essenciais para o funcionamento das funcionalidades básicas do site. Também usamos cookies de terceiros que nos ajudam a analisar e entender como você usa este site. Esses cookies serão armazenados em seu navegador apenas com o seu consentimento. Você também tem a opção de cancelar esses cookies. Porém, a desativação de alguns desses cookies pode afetar sua experiência de navegação.
Funcional
Os cookies funcionais ajudam a realizar certas funcionalidades, como compartilhar o conteúdo do site em plataformas de mídia social, coletar feedbacks e outros recursos de terceiros.
Performance
Os cookies de desempenho são usados para compreender e analisar os principais índices de desempenho do site, o que ajuda a fornecer uma melhor experiência do usuário para os visitantes.
Analytics
Cookies analíticos são usados para entender como os visitantes interagem com o site. Esses cookies ajudam a fornecer informações sobre as métricas do número de visitantes, taxa de rejeição, origem do tráfego, etc.
Propaganda
Os cookies de publicidade são usados para fornecer aos visitantes anúncios e campanhas de marketing relevantes. Esses cookies rastreiam visitantes em sites e coletam informações para fornecer anúncios personalizados.
Outros
Outros cookies não categorizados são aqueles que estão sendo analisados e ainda não foram classificados em uma categoria.
Necessário
Os cookies necessários são absolutamente essenciais para o funcionamento adequado do site. Esses cookies garantem funcionalidades básicas e recursos de segurança do site, de forma anônima.
SALVAR E ACEITAR