Mais de setenta juízes das comarcas do interior de Mato Grosso, juntamente com produtores rurais, conheceram na sexta-feira (25/04) uma propriedade rural em Campo Verde. A visita técnica fez parte da programação do Seminário Internacional da Integração do Agronegócio com o Sistema Judicial, promovido pela Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso em parceria com o Tribunal de Justiça (TJ-MT)
A fazenda visitada foi a São Miguel que faz parte do Grupo Bom Futuro. O grupo conta com 28 unidades agropecuárias em Mato Grosso e emprega cerca de cinco mil pessoas. Este ano, a previsão é que sejam cultivados mais de 270 mil hectares de diversas culturas. “É um imenso prazer abrir as portas da nossa propriedade para esse projeto tão importante que valoriza a troca de informações para que os acertos, tanto dos magistrados como nossos, sejam mais constantes”, ressaltou o diretor do grupo, Eraí Maggi Scheffer.
Os juízes conheceram a unidade de armazenamento da fazenda e fizeram um giro no campo, em que foi possível ver as lavouras de algodão e milho, os pivôs de irrigação, a área destina à piscicultura e o reflorestamento. “Essa é uma propriedade modelo para o mundo. E hoje podemos ver diversas atividades. Isso é muito importante para que os magistrados possam conhecer in loco o trabalho que realizamos diariamente”, disse o presidente do Sistema Famato/Senar, Rui Prado.
A diretora da Escola Superior da Magistratura de Mato Grosso (Esmagis-MT), desembargadora Marilsen Addario, avaliou positivamente o dia de campo. “Essa é uma experiência fantástica. Hoje a magistratura precisa estar aberta, precisa de aprendizado, de conhecimento. Ela precisa saber do dia a dia de todos os cidadãos, inclusive daqueles que cuidam do agronegócio”, destacou Marilsen.
“Aqui nós tivemos uma grata surpresa porque nunca pensei que Mato Grosso estivesse na vanguarda”, destacou o desembargador Márcio Vidal.
O vice-governador de Mato Grosso, Carlos Fávaro também participou da visita. “Iniciativas como essa faz com que as decisões dos magistrados sejam muito mais bem fundamentadas”, pontuou Fávaro.