O presidente da Comissão de Pecuária de Corte da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), Neto Gouveia, participou esta semana da reunião do Fórum Nacional da Pecuária de Corte. O encontro foi na sede da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), em Brasília, onde representantes do setor apresentaram as principais demandas da pecuária brasileira. Gouveia também visitou o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e foi recebido pelo secretário de Política Agrícola, Seneri Paludo.
A segurança e a defesa sanitária animal na fronteira brasileira com a Bolívia são algumas das questões que preocupam os produtores de Mato Grosso, estado que possui aproximadamente 750 km de fronteira seca com o país vizinho. “Essa é uma preocupação antiga, porque envolve questão de saúde. Apesar dos dois países terem o mesmo status sanitário, os cuidados são diferenciados. Nós estamos fazendo a nossa parte e fomos pedir que a CNA e o governo federal olhem com mais precisão para esses problemas que existem na fronteira”, diz Gouveia.
Outro pedido dos produtores foi a revisão da Instrução Normativa 13, de maio de 2014, que proíbe a fabricação, manipulação, fracionamento, comercialização e importação de avermectinas (produtos utilizados em bovinos para combater vermes e carrapatos) de longa ação. “Acreditamos que essa proibição deve ser revista e melhorada para dar conforto para o produtor trabalhar. E acabe a nós, produtores, não abatermos o animal com o produto no organismo”, pontua o presidente da comissão.
A Famato é a entidade que representa 87 sindicatos rurais. Junto com o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar-MT), forma o Sistema Famato. Acompanhe as redes sociais: www.facebook.com/sistemafamato e @sistemafamato.