A Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato) participou da terceira reunião ordinária da Câmara Técnica do Trigo (CTT), da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Rural e Agricultura Familiar (Sedraf), realizada quinta-feira (24.07) em Cuiabá. Durante a reunião, o coordenador da CTT e pesquisador da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), Hortêncio Paro, apresentou as demandas da câmara ao secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Seneri Paludo.
Para o coordenador da CTT, Mato Grosso tem viabilidade técnica e agronômica para a produção de trigo, mas ainda faltam políticas públicas que viabilizem economicamente a produção do cereal. “Precisamos garantir a rentabilidade do produtor, por isso queremos estipular uma política de preço mínimo da saca de trigo em Mato Grosso”, afirma Paro.
O secretário de Política Agrícola do Mapa garantiu que irá trabalhar para viabilizar a produção de trigo na região. “O primeiro passo será alinhar com a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) o levantamento do custo de produção da cultura em Mato Grosso para, em seguida, começarmos, no Mapa, as discussões para a política de garantia de preço mínimo. Além disso, vamos precisar de um fundo para desenvolver uma linha de pesquisa para o trigo no Centro-Oeste”, explica Paludo.
“Além de trazer um benefício muito grande para os pivôs centrais, porque é uma cultura pós safra de soja e milho, o trigo é mais uma grande oportunidade para a diversificação de cultura. Porém é preciso viabilidade econômica para que a produção se torne realidade”, avalia o diretor Administrativo e Financeiro da Famato, Nelson Piccoli.
A Famato é a entidade que representa 87 sindicatos rurais. Junto com o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar-MT), forma o Sistema Famato. Acompanhe as redes sociais: www.facebook.com/sistemafamato e @sistemafamato.