A Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), coerente com sua decisão de fortalecer a classe produtora de leite do estado, realizou duas importantes ações: disponibilizou uma sala para a Associação dos Produtores de Leite (Aproleite) e liberou o analista de pecuária, Carlos Augusto Zanata, para concentrar-se exclusivamente às atividades desta nova entidade.
A Famato apoia a nova associação desde sua criação em 2011 e, no mesmo ano, solicitou ao Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), em conjunto com a Aproleite, a elaboração do 1º Diagnóstico da Cadeia Produtiva do Leite. O trabalho apresenta um panorama geral da pecuária leiteira em Mato Grosso, com diversas informações sobre o volume de produção, indicadores de mercado e detalhes de toda a cadeia produtiva.
Em 2012, a Famato dividiu as responsabilidades com a Aproleite e o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar-MT) na realização do 1º Encontro Aproleite, a fim de divulgar o surgimento desta entidade entre os próprios produtores de leite. O evento foi um marco para a atividade, pois reuniu mais de 1400 produtores de leite do estado. “Queremos que o leite ocupe a posição de destaque que merece. São milhares de famílias que tiram seu sustento dessa importante atividade. Estamos apenas cumprindo nosso papel, de fortalecer a representatividade desse setor”, ressalta o presidente da Famato, Rui Prado.
Neste ano, a Aproleite visitou diversos municípios do norte de Mato Grosso para divulgar o trabalho da entidade. “Conversamos com aproximadamente 80 representantes de cooperativas e produtores para anunciar o trabalho que vem sendo feito pela Aproleite. O objetivo das visitas também foi aumentar o número de associados. Estamos muito satisfeitos em ver a associação se consolidar. Na segunda-feira (11/3) iniciamos nosso planejamento estratégico com a participação dos diretores e representantes de outras entidades ligadas ao leite para discutir os pontos positivos e negativos da produção atual de leite”, explica o presidente da Aproleite, Alessandro Casado.
Projetos – O diretor executivo da associação, Carlos Augusto Zanata, reforça que “a produção de leite demanda conhecimento em diversos setores como nutrição animal, genética, qualidade do leite, manejo reprodutivo e questões sanitárias, o que exige do produtor o domínio de todas essas áreas”. Uma das ideias analisadas pelos representantes da entidade é a implantação do Conselho do Leite (Conseleite) em Mato Grosso, tal como existe em outros estados como Paraná, Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul e Santa Catarina. Este Conselho geralmente é composto por representantes dos produtores, das indústrias lácteas e das universidades com o objetivo de sugerir o preço a ser pago para o produtor.
Produção – Mato Grosso possui 20,9 mil propriedades leiteiras com produção média 92,6 litros de leite por dia. O estado responde por 2,3% da produção nacional, ocupando a 9ª posição no ranking brasileiro. Embora seja uma participação tímida no país, a produção mato-grossense é maior do que em outros estados como Pará, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro, Ceará e Espírito Santo.
A Famato é a entidade que representa os 87 sindicatos rurais existentes em Mato Grosso. Junto com o Imea e o Senar-MT, forma o Sistema Famato. Acompanhe-nos nas redes sociais, pela Fan Page no Facebook (https://www.facebook.com/sistemafamato) e pelo perfil no Twitter (@sistemafamato).