O presidente do Sistema Famato, Rui Prado, participou da primeira reunião de 2013 da Frente Parlamentar da Agropecuária de Mato Grosso (FPA/MT), da Assembleia Legislativa (AL/MT), terça-feira (26.02). Na oportunidade, Prado destacou a importância da FPA para tratar dos assuntos da agropecuária, já que esta atividade contribui com 22% do Produto Interno Bruto (PIB) de Mato Grosso, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
“Reconhecemos a importância da FPA para tratar dos temas relacionados à agropecuária de Mato Grosso. Estamos sempre acompanhando e continuaremos próximos das discussões que dizem respeito a este setor que contribui substancialmente para a economia estadual e brasileira”, afirmou Prado.
O objetivo da reunião, segundo o coordenador da FPA/MT, deputado Zeca Viana, foi apresentar um balanço das ações da comissão em 2012 e apontar as demandas para 2013. A FPA/MT foi criada em julho de 2011 e é formada por 10 deputados. Em 2013, a Frente vai trabalhar pela alteração do Código Tributário Estadual e a reformulação da legislação que prevê o Fundo Estadual de Transporte e Habitação (Fethab).
Rui Prado também aproveitou para cobrar dos parlamentares mais comprometimento com os assuntos voltados para a infraestrutura e logística de transporte. Ele reclamou das más condições das estradas que, além de prejudicar a economia do estado, provocam diversos acidentes. “O maior capital que temos trafegando nas estradas é o ser humano. Não podemos mais aceitar continuar com estas estradas em péssimas condições. Para se ter uma ideia do quanto ainda temos de chão para evoluir, dos 100 mil km de estradas vicinais de Mato Grosso nenhuma é asfaltada. Dos 27 mil km de rodovias estaduais, apenas aproximadamente 7 mil km foram asfaltados. E dos 7,5 mil km de estradas federais, somente cerca de 3,5 mil km são pavimentados. Em uma região como a nossa, importante no cenário mundial de alimentos, esse alto volume de estradas sem pavimentação é um absurdo”, reclamou.
Prado reforçou ainda a necessidade urgente do reestabelecimento do Conselho do Fethab, para que os destinos do fundo, criado exclusivamente para investimentos nas estradas e em habitação, se tornem mais transparentes. “Queremos que seja reestabelecido o Conselho do Fethab para que ele seja mais transparente. Faz dois anos que não há nenhuma reunião do conselho que também deve contar com a participação e representação do setor produtivo”, apontou Prado.
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