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17/12/2012

65% da soja vai para o exterior

Fonte: siteadmin
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Sessenta e quatro por cento da soja mato-grossense da Safra 2012/ 13, estimada em 24,131 milhões de toneladas, já foi comercializada, conforme estimativa divulgada este mês pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea). Principal comprador é o mercado externo, para onde vai 65% do grão plantado no Estado, estima o analista Cleber Noronha, destacando que o restante vai para o consumo interno, esmagando para exportação de farelo ou para produção de óleo. Com a “quebra” da safra no sul do país no 1º semestre deste ano por causa da seca, houve ampliação do mercado comprador nacional, que está optando, no entanto, pela produção dos países vizinhos.

A Cooperativa Lar, localizada em Céu Azul, no Paraná, desistiu de recorrer a Mato Grosso devido ao custo, sobretudo logístico. De acordo com o vice-presidente da cooperativa paranaense, Lauro Soeth, a falta de infra-estrutura e o preço do frete fazem parte dos entraves para a comércio entre os estados.

Fazendo com que seja mais barato para a indústria de ração comprar o grão paraguaio, cuja importação tem também benefícios tributários. “Temos isenção de PIS e Confins baseado no volume exportado, além de estarmos próximos do país”, diz Soeth, calculando uma distância de 70 quilômetros entre a indústria e as áreas produtoras. Facilidades que aumentaram em 50% a importação de soja do Paraguai pela cooperativa.

Especialista em comércio exterior, o economista Vitor Galesso frisa que, além da distância, o regime tributário do Mercosul realmente tornou esse mercado viável. Entretanto, não é possível apontar essa perda de comprador nacional como prejudicial para o produtor mato-grossense. “Por hora, enquanto houver equiparação no nível de produção global e consumo global não vai ter preocupação, apenas flutuação entre vendedor e comprador”. Tanto que, nesta época do ano, conforme Galesso, Mato Grosso está produzindo e boa parte do grão está vendido para Ásia. Por ser uma commoditie agrícola, a soja está sujeita a padronização internacional e a negociação dos contratos futuros é feita através da Bolsa de Mercadorias de Chicago, que operou com “bons” preços no ano para os sojicultores com a redução da oferta do grão.

Lembrando que a principal região agrícola dos Estados Unidos também teve grandes perdas com a seca, demonstrando que um cenário imprevisível pode ser esperado para 2013. Para o economista, a “resposta para o futuro” do Estado, que garantirá a sua proteção nas perdas e ganhos de mercado, será o investimento no processo de industrialização. “Produtor de matéria prima é o mais vulnerável nessa cadeia. É temeroso porque não estamos fazendo a lição de casa”, afirma o especialista, chamando a atenção para o fato que todas as exportações de soja de Mato Grosso em 2011 não chegaram a 2% da exportação nacional. Isso porque não há valor agregado nas mercadorias e o Estado “vai ficar cada vez mais pobre”.

Bolívia – Em outubro deste ano, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) divulgou as exigências fitossanitárias para importação de soja da Bolívia. Os grãos precisam estar livres de impurezas (restos vegetais e material de solo) e pragas para entrar no país, conforme a Instrução Normativa (IN) número 21. Toda operação de importação deve ter um Certificado Fitossanitário emitido pela Organização Nacional de Proteção Fitossanitária (ONPF) do Brasil. Pelas regras, a soja boliviana poderá passar por análise fitossanitária em laboratórios após ser inspecionada na entrada do país. Cósam Coutinho, diretor do Departamento de Sanidade Vegetal do Mapa, explica que, há 8 anos, já havia uma solicitação de diversos segmentos no país, inclusive em Mato Grosso, para que fosse feita a regulamentação dessa importação. Pedido foi reiterado ao Ministério a partir do momento que houve a “disparada” do preço da soja, provocada sobretudo pela quebra da produção nos Estados Unidos. “Brasil estava precisando porque exportou demais”.

O analista do Imea, Cleber Noronha, lembra que parte dessa produção boliviana é cultivada nas áreas próximas a fronteira mato-grossense por sojicultores brasileiros que moram naquele país, o que justificaria a demanda regional feita ao governo federal. Com regras fitossanitárias claras, comprar da Bolívia ou do Paraguai se tornou interessante porque pode ser mais barato devido as isenções garantidas pelo Mercosul e sem o “peso” do ICMS. Prova disso é que, há 60 dias, a Cooper Lar também iniciou uma negociação com a Bolívia. Contratos ainda não foram fechados em razão da movimentação de custos desse mercado, explica Soeth.

Frete – Para os transportadores, a alta de 30 a 40% no frete dentro de Mato Grosso não é argumento suficiente das indústrias para deixar de comprar dos produtores da região.

Para Miguel Antônio Mendes, diretor-executivo da Associação dos Transportadores de Cargas de Mato Grosso, o aumento do custo no transporte pode ser assimilado pelo setor produtivo com os commodities agrícolas, que também tiveram expansão. Mendes frisa que o frete é descontado do produtor e não das indústrias, que estariam, segundo ele, usando essa afirmação para fazer pressão no governo para revogar a lei que regulamentou a profissão dos motoristas.

Anova legislação é apontada como o “estopim” para o reajuste elevado no frete, a partir do momento que a demanda por caminhões aumentou. Segundo Mendes, o segmento já vinha com defasagem grande no preço provocada pela alta no piso salarial da categoria, do combustível e o impacto de novas legislações do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), que acabaram reduzindo a capacidade de carga dos caminhões. “Se o mercado não tivesse a demanda, não haveria reajuste no índice. Em outras ocasiões, quando havia aumento de combustível, não havia como repassar e não foi feito. Com a nova lei, alguém tinha que pagar o preço para reduzir acidente e você não consegue fazer isso sem ter um custo”.

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