O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), Rui Prado, esteve na reunião mensal do Sindicato Rural de Cáceres, na última segunda-feira, 27, e falou aos associados sobre os vários desafios que o setor da  agropecuária brasileira tem que enfrentar. Citou como exemplo a drástica diminuição na exportação de carne vermelha. "Em 2007, o não significa muito tempo, o Brasil exportava 2,2 milhões de toneladas. Hoje exporta 1,2 milhão. Os importadores buscaram novos mercados. Produzir com qualidade custa caro -são  muitos os desafios,começando pelo meio ambiente. O Brasil tem a legislação mais rigorosa do planeta". Rui falou também sobre a crise vivida atualmente pelos Estados Unidos, onde a seca fez a produção de grãos cair de 360 milhões de toneladas para 100 milhões. O que para uns significa crise, para outros gera oportunidades. A seca de  lá fez o preço do milho subir aqui em Mato Grosso".

O diretor da Famato na região, Neto Gouveia, também falou na reunião. Ele disse que aprendeu com o pai a tirar a letra "s" da palavra crise, o que a transforma em 'crie', ou seja: a crise nada mais é que uma forma de fazer  a pessoa buscar soluções, saídas, usar a imaginação. Ele defendeu a ética em qualquer situação e alertou que a linha de fronteira com a Bolívia deve ser encarada com mais atenção pelos governos, no que tange a sanidade animal.