A Plataforma de Gestão Agropecuária (PGA) começará a funcionar até meados de agosto. De acordo com José Luís Ravagnani Vargas, coordenador do Sistema de Rastreabilidade do Ministério da Agricultura (Mapa) os Estados de Goiás e Espírito Santo serão os primeiros a concluir o processo de alimentação de dados na base da PGA. “Assim que terminarmos os testes e resolvermos todos os detalhes, poderemos dispor das informações destes dois Estados dentro da plataforma”, afirma Vargas.
A expectativa do Mapa é de que este processo esteja concluído até a primeira quinzena de agosto. O próximo passo será a distribuição da chave de acesso para que outros Estados comecem a incluir seus dados. São 12 os Estados que devem participar da próxima etapa: Bahia, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraíba, Pernambuco, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Sergipe.
“Estes já avançaram bastante. Entre os demais Estados, há alguns que já começaram os testes, mas ainda não podemos considerar que estão próximos de se adequarem às regras estabelecidas”, diz o coordenador do Mapa.
Um passo importante para que a PGA entre em funcionamento é a capacitação de agentes multiplicadores para o uso da plataforma. Os treinamentos tiveram início no começo de julho com a participação de representantes de federações de agricultura e pecuária e de técnicos do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) na sede da Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).
Nesta semana, entre os dias 24 e 26 de julho, técnicos dos órgãos estaduais de defesa agropecuária passam por treinamentos nas dependências do Mapa. A proposta é capacitar profissionais de Estados que não possuem sistema próprio e que utilizarão a PGA como ferramenta de cadastro de seus estabelecimentos, aglomerações, rebanhos e também para emissão de Guia de Trânsito Animal (GTA).
Segundo Vargas, o curso desta semana é destinado aos técnicos de defesa agropecuária do Acre, Amazonas, Distrito Federal, Paraíba, Rio Grande do Norte , Piauí, Amapá, Roraima, Maranhão e Pará.
O funcionamento pleno do sistema ainda deve demorar para acontecer. “Isso depende muito mais dos Estados do que do Mapa”, afirma Vargas. “Temos uma série de situações extremamente complicadas para a implantação da PGA em todo o País, diversas unidades sequer têm internet, o que inviabiliza o processo”, conclui.