A época de colheita de algodão gera oportunidade de emprego em lavouras de Mato Grosso, estado que deve registrar aumento de 5% na produção da cultura.

Este é o auge da colheita na fazenda arrendada por uma algodoeira, onde foram plantados 900 hectares. O operador de máquina Erizandro Braga aproveitou a experiência de cinco anos para conseguir o serviço temporário, mas o objetivo é conquistar a carteira assinada. Ele deve receber R$ 1,8 mil por mês, somadas as horas extras.

A propriedade contratou 30 funcionários temporariamente. Há cinco anos, os trabalhos de colheita na fazenda são terceirizados. O agrônomo explica que esse tipo de serviço é mais lucrativo. “A gente tem que executar com certa rapidez. Todos os anos, contratamos o dobro de funcionários nesta fase”, diz Benjamim Zandonardi.

De acordo com a CONAB, a produção de algodão em pluma deve atingir 1,9 milhão de toneladas em todo o país.

O operador de máquina Joel de Amorim é um dos sete trabalhadores temporários contratados por outra fazenda, que fica em Campo Verde. Ele irá receber R$ 1,4 mil por mês, em 90 dias de trabalho. Na propriedade foram plantados 1,4 hectares de algodão. "Tem que ter atenção e estar qualificado", conta.