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23/07/2012

Desorganização trava cadeia

Fonte: siteadmin
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Mato Grosso possui um potencial indescritível de produção em várias cadeias. Entre elas a leiteira, que poderia estar entre as cinco maiores do Brasil se não fosse a “desorganização” do setor, como o próprio segmento relata. Hoje, o Estado figura em 10º lugar no país. Muitos produtores não sabem se quer quanto recebem por um litro de leite e se o valor traz rentabilidade. Atualmente, a média recebida pelo litro de leite é de R$ 0,67 e os gastos para produção, conforme o 1º Diagnóstico da Cadeia do Leite de Mato Grosso, divulgado em abril, fica entre R$ 0,50 e R$ 0,60. Ao ano, o Estado produz 700 milhões de litros.

Os dados foram apresentados aos produtores de São José dos Quatro Marcos, anteontem, durante a Famato em Campo Leite, o 1º dia de campo voltado para a cadeia leiteira, o qual foi acompanhado pela reportagem. O evento ocorreu na fazenda Irmãos Santos. De acordo com o presidente da Associação dos Produtores de Leite de Mato Grosso (Aproleite), Alessandro Casado, existe uma grande desorganização do setor no Estado, o que impede o desenvolvimento da cadeia leiteira. “O produtor de leite é individualista. Se houvesse organização e assistência técnica a todos chegaríamos em no máximo três anos ao patamar de 5º maior produtor”. Casado comenta que em 2011 81% dos produtores do Estado não tiveram assistência técnica.

Segundo o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), Rui Prado, o objetivo dos dias de campo é unir a categoria, além de levar conhecimento e trocar informações. “Os produtores de leite de alguma forma são dispersos uns dos outros. É preciso mais organização e união para fora da porteira para que se possa lutar pelos objetivos, em especial o preço do leite que em Mato Grosso oscila, enquanto em São Paulo é em linha crescente”.

Gastos

Prado e Casado comentam que a maioria dos produtores não sabe o quanto gasta para produzir um litro de leite. Os irmãos Luiz Carlos, José Carlos e Ângelo Carlos Santos abriram em 1981 a Fazenda Irmãos Santos, em São José dos Quatro Marcos, e inicialmente trabalhavam com arroz, feijão e milho. Há 10 anos, José revela, migraram para a cadeia do leite. “Tínhamos na época 15 vacas em lactação que nos davam de 70 a 80 litros/dia. Hoje são 90 vacas em ordenha e a produção é de 1,1 mil litros/dia com duas ordenhas. Conseguimos atingir isso com melhoria de genética e alimentação adequada”. A migração de atividade deveu-se à saca do milho em 2002 custar em média R$ 5. Apesar dos investimentos e resultados, Luiz revela que não sabe o quanto gastam para produzir um litro de leite. “Estamos buscando nos qualificar para saber o quanto gastamos e se os R$ 0,76 que recebemos do laticínio da cidade é remunerador ou não. Criamos gado de corte também e não diferenciamos os ganhos com cada”.

Casado comenta que um painel de custos foi realizado em parceria com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e verificou-se que para o produtor ter retorno de seus gastos e condições de investimentos, seria necessário que este recebesse R$ 0,81 por litro no Estado e não a média de R$ 0,67. “O que se ganha hoje só dá para se manter”, frisa. Prado comenta que será feito em cima do diagnóstico feito pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), uma política pública da cadeia do leite para ser apresentada ao governo do Estado. De acordo a pesquisadora da Embrapa Sinop, Roberta Carvanelli, que palestrou no evento, se houver planejamento adequado e os produtores cuidarem do animal e da pastagem, 80% dos problemas do setor são resolvidos.

“Se deixar a vaca no sol, por exemplo, ela produz 20% menos leite e se não cuidar a mastite cai 25% a produção. Os cuidados mais simples não só ajudam a aumentar a produção, mas também a qualidade”, comenta, informando que técnicos estão em formação para auxiliar os produtores.

A repórter viajou a convite da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato).

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