Acontece nesta quinta-feira (05), a 3ª Reunião Ordinária da Câmara Técnica do Trigo (CTT), que estará discutindo a Lei do Fundo do Trigo (Funtrigo); o Projeto Protrigo junto ao governo do Estado; sugestão de recursos para pesquisa e infra-estrutura encaminhados para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa); projeto de pesquisa e validação de tecnologia em execução e programa para alavancar o desenvolvimento sustentável da cadeia do trigo no Estado de Mato Grosso. A reunião será na Secretaria de Desenvolvimento Rural e Agricultura Familiar (Sedraf), a partir das 13h.
O pesquisador da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer) e coordenador da CTT, Hortêncio Paro, comenta que é necessário envolver o governo na aquisição do trigo, garantindo o preço mínimo, priorizando o trigo nacional, em especial, e o irrigado da região Centro-Oeste. Participam da reunião representantes de diferentes órgãos do Estado, Governo Federal e iniciativa privada.
A Câmara Técnica instalou Unidades de Observação (UO) de trigo de sequeiro e Unidades Demonstrativas (UD) de trigo irrigado nos municípios de Primavera do Leste, Tangará da Serra, Lucas do Rio Verde e Nova Mutum. Conforme dados do Boletim Informativo do Protrigo de 2011, com resultado de 17 materiais genéticos testados, sendo 11 de trigo de sequeiro e seis de trigo irrigado. A publicação mostra que no município de Lucas do Rio Verde (354 km ao Norte de Cuiabá) algumas variedades produziram 100 sacas de trigo irrigado por hectare, em altitude abaixo de 400 metros do nível do mar.
O plantio do trigo é recomendado para altitude mínima de 600 metros e o trabalho de pesquisa possibilitou ganhos tecnológicos para os produtores que almejam produzir trigo irrigado. O boletim informa que as variedades Supera, Valente e IAC 385 foram as mais produtivas. Com um plantio de 240 hectares de trigo irrigado, Lucas do Rio Verde é considerado o maior produtor no Estado. A reunião tem encerramento previsto para às 17h.