A CASA DA FAMÍLIA RURAL

Logotipo
Logotipo
Logotipo Logotipo Logotipo Logotipo
  • Home
  • Sobre
    • Quem Somos
    • Histórico
    • Diretoria
    • Áreas de Atuação
    • Representações
    • Regiões Sistema Famato
    • Portal da Transparência
  • Serviços ao Produtor Rural
  • Informativos Técnicos
  • Indicadores Agropecuários
  • Resolve Agro
  • Fale Conosco
  • Calendário do Sistema Famato

A CASA DA FAMÍLIA RURAL

  • SENAR MATO GROSSO
  • IMEA
  • SINDICATOS RURAIS
  • AGRIHUB
Logotipo Famato
  • Home
  • Sobre
    • Quem Somos
    • Histórico
    • Diretoria
    • Áreas de Atuação
    • Representações
    • Regiões Sistema Famato
    • Portal da Transparência
  • Serviços ao Produtor Rural
  • Informativos Técnicos
  • Indicadores Agropecuários
  • Resolve Agro
  • Fale Conosco
  • Calendário do Sistema Famato

29/05/2012

A China é logo ali

Fonte: siteadmin
Post Image

A CHINA impressiona. E a primeira boa impressão que tive, em recente visita àquela potência econômica, foi a de que os chineses são eficientes, objetivos, profissionais, aceitam pautas desafiadoras e estão de portas abertas para o Brasil. Tudo isso, mas não só isso: lá, crescer é uma decisão política.

Não é difícil compreender a essência da China dos dias de hoje, em que a reestruturação da economia e o enriquecimento do país é uma tarefa central para seus executivos e seus governantes.

As autoridades chinesas pressentiram que, com 1,3 bilhão de habitantes, não é possível um país permanecer estável, ser internacionalmente influente, se não alcançar um processo robusto e equilibrado de desenvolvimento.

Há uma impetuosidade na busca do crescimento e do progresso. Por onde se anda é visível que o país está mudando a economia, combatendo a pobreza, transferindo a população do campo para cidades planejadas, distribuindo a riqueza, usando mão de obra própria e, ao mesmo tempo, importando inovação e tecnologia de qualquer lugar do mundo. O resultado é surpreendente.

O que se vê, além da ousadia dos seus dirigentes, é o senso de urgência do país, mas os bens coletivos -estradas, ferrovias, portos, aeroportos, estações- são monumentos à modernidade e projetados para o futuro.

A estratégia de charme da China se tornou ostensivamente material: arquitetura arrojada, intervenções ambientais radicais, urbanismo furioso e determinado – essa é a cara da "nova China".

Da "velha China" ainda resta o modelo híbrido de socialismo político e capitalismo econômico que, à primeira vista, acaba passando a ideia de que é uma virtude a combinação de autoritarismo e prosperidade. Não é. O país ainda paga um alto preço humano pela ausência de liberdade e pela dificuldade do regime em lidar com críticas, com a imprensa livre e com a organização da sociedade civil.

A economia chinesa está baseada no centralismo político com planejamento estatal, por isso o protecionismo é uma constante. Se a nossa indústria sofre, o setor agropecuário brasileiro não enfrenta grandes barreiras, pois temos escala, tecnologia e competitividade.

Nossa agenda com os chineses pode e deve ser agressiva. Eles precisam – e muito! – do alimento produzido no Brasil. Basta ver que mais de 30% das exportações do agronegócio brasileiro para lá são dirigidas.

Paz e competição formam o lema chinês. Por isso, é notória a ligação entre a diplomacia política e a diplomacia comercial. Os países que mais fazem negócios com a China são os que estão dispostos a viver a vida em mandarim. O que vimos em todos os momentos, em nossa viagem, foi uma forte presença de empresas europeias e norte-americanas no país, embaixadas com centenas de funcionários, mostrando que não importa a distância para ser "amigo íntimo" da China.

A imagem do Brasil – "o país do café" – e seus produtos, especialmente os agrícolas, é boa, mas claramente insuficiente. A pauta focada em poucos produtos e sem desdobramentos internos na direção da criação de marcas e produtos sino-brasileiros limita – e até esconde – nossa presença.

A compreensão recíproca das limitações é notória, ou seja, a China dá grande importância ao desenvolvimento das relações com o Brasil, mas percebe-se que não há relação estratégica sólida.

Por enquanto, o "negócio da China" tem sido bom apenas para os chineses -e para algumas poucas empresas.

É preciso que o Brasil fortaleça o intercâmbio e a presença para aumentar a confiança e promover a cooperação. Aumentar os canais de comunicação e os mecanismos de consulta, buscando sempre o diálogo direto, é a melhor forma de conhecer os chineses.

A CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil) entendeu e aceitou esse desafio. Até o final deste ano, estaremos com nosso escritório em Pequim, representando a agropecuária, que reúne as melhores vantagens competitivas para conquistar o maior cliente do mundo. A China é logo ali.

*Kátia Abreu, 50, senadora (PSD-TO) e presidente da CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil), escreve aos sábados, a cada 14 dias, neste espaço.

 

  • Política de Privacidade
  • e-FAMATO
  • Leiloeiros
  • Webmail
Ícone Whatsapp Ícone Facebook Ícone Instagram Ícone Youtube Ícone Linkedin Ícone Twitter
Logotipo Sistema Famato

Rua Eng. Edgard Prado Arze, s/n. Centro Político Administrativo CEP 78.049.908 - Cuiabá-MT

famato@famato.org.br
(65) 3928-4400
2025 Sistema Famato. Todos os direitos reservados.
Este site usa cookies e dados pessoais de acordo com a nossa Política de Privacidade e, ao continuar navegando neste site, você declara estar ciente dessas condições.
ConfiguraçõesAceitar
Manage consent

Visão geral de privacidade

Este site usa cookies para melhorar a sua experiência enquanto navega pelo site. Destes, os cookies que são categorizados como necessários são armazenados no seu navegador, pois são essenciais para o funcionamento das funcionalidades básicas do site. Também usamos cookies de terceiros que nos ajudam a analisar e entender como você usa este site. Esses cookies serão armazenados em seu navegador apenas com o seu consentimento. Você também tem a opção de cancelar esses cookies. Porém, a desativação de alguns desses cookies pode afetar sua experiência de navegação.
Funcional
Os cookies funcionais ajudam a realizar certas funcionalidades, como compartilhar o conteúdo do site em plataformas de mídia social, coletar feedbacks e outros recursos de terceiros.
Performance
Os cookies de desempenho são usados para compreender e analisar os principais índices de desempenho do site, o que ajuda a fornecer uma melhor experiência do usuário para os visitantes.
Analytics
Cookies analíticos são usados para entender como os visitantes interagem com o site. Esses cookies ajudam a fornecer informações sobre as métricas do número de visitantes, taxa de rejeição, origem do tráfego, etc.
Propaganda
Os cookies de publicidade são usados para fornecer aos visitantes anúncios e campanhas de marketing relevantes. Esses cookies rastreiam visitantes em sites e coletam informações para fornecer anúncios personalizados.
Outros
Outros cookies não categorizados são aqueles que estão sendo analisados e ainda não foram classificados em uma categoria.
Necessário
Os cookies necessários são absolutamente essenciais para o funcionamento adequado do site. Esses cookies garantem funcionalidades básicas e recursos de segurança do site, de forma anônima.
SALVAR E ACEITAR