A presidente Dilma Rousseff vetou 12 artigos do projeto do novo Código Florestal aprovado pelo Congresso. Além disso, fez 32 modificações, sendo que deste total 14 recuperam o texto aprovado no Senado, cinco correspondem a novos dispositivos e 13 tratam-se de ajustes ou adequações de conteúdo ao projeto de lei. As mudanças serão editadas por Medida Provisória, que deverá ser publicada, juntamente com os vetos, no "Diário Oficial da União" de segunda-feira (28.05).
A Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato) defende o texto que foi aprovado na Câmara dos Deputados no dia 25 de abril, por entender que é o que mais se aproxima da realidade da agropecuária brasileira. "Para nós, é lamentável saber que houve 12 vetos, pois o texto da Câmara é o ideal para os produtores rurais e a sociedade brasileira. O principal objetivo dessa legislação é trazer segurança jurídica e regras claras para aliar produção de alimentos com preservação ambiental", avalia o presidente da Famato, Rui Prado.
As alterações do novo Código Florestal foram apresentadas nesta sexta-feira (25.05), no Palácio do Planalto, pelos ministros Izabella Teixeira (Ambiente), Mendes Ribeiro (Agricultura), Pepe Vargas (Desenvolvimento Agrário) e Luis Inácio Adams (Advocacia-Geral da União).
A Famato é a entidade que representa 86 sindicatos rurais existentes em Mato Grosso. Juntamente com o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural, forma o Sistema Famato.