Seis estados brasileiros vão ter o trânsito de animais restrito a partir desta quinta-feira (17), informou o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Pela medida, não poderão receber bovinos, búfalos e derivados provenientes de outras unidades federadas ou parte destas os estados do Ceará, Alagoas, Maranhão, no centro-norte do Pará, Pernambuco e Piauí.
De acordo com o Mapa, a medida visa reduzir riscos de introdução do vírus na área em estudo "para que o Brasil possa ampliar a zona livre de aftosa com vacinação no final do ano. Os seis estados estão envolvidos no inquérito soroepidemiológico para avaliação de circulação do vírus da doença.
Nesta quinta-feira, o Mapa informou que os ingressos nas áreas envolvidas no inquérito soroepidemiológico para avaliação de circulação do vírus da febre aftosa deverão cumprir uma série de requisitos (previstos na Instrução Normativa nº 44, de 2 de outubro de 2007).
Segundo o diretor do Departamento de Saúde Animal (DSA) do Mapa, Guilherme Marques, os bovídeos precisarão ser quarentenados e submetidos a exames sorológicos antes de ingressarem na região sob inquérito. A divisa dos estados também receberá barreiras de fiscalização.
"Os serviços veterinários estaduais correspondentes devem adotar os procedimentos necessários para o devido cumprimento das medidas definidas, considerando que o não atendimento comprometerá o pleito em questão", alerta Marques.
Excluídos
Estão excluídos do inquérito soroepidemiológico, no estado do Pará, os municípios de Afuá, Breves, Faro, Gurupá, Melgaço, Terra Santa; as partes do município de Chaves localizadas na região do Rio Croarí e ainda as ilhas deste município; a região localizada à margem esquerda do Paraná do Rio Juriti Velho e toda a região do Rio Mamurú, na divisa com o Amazonas.
Os estados do Rio Grande do Norte, Paraíba, Roraima, Amapá e Amazonas (exceto parte dos municípios de Lábrea e de Canutama e as cidades de Boca do Acre e Guajará que já são classificados como livre de aftosa com vacinação) – considerados de alto e de médio risco – também não participam do processo.