O porto de Santos (SP) ainda é a principal porta para as exportações da soja de Mato Grosso. Em 2011, das 9,673 milhões de toneladas do grão enviadas pelo Estado ao exterior, 6,048 milhões, ou seja, 62,52% do total, saíram pelo porto da cidade paulista. A quantidade também é 18,54% maior do que a registrada em 2010, que foi de 5,102 milhões de toneladas.
Outros três portos concentram a maior parte do escoamento da produção do grão para o exterior. São eles: o porto de Manaus (AM), que corresponde por 10,18% dos envios, por onde saíram no ano passado 985,635 mil toneladas de soja mato-grossense. Vitória, no Espírito Santo, tem participação de 8,88%, sendo enviados 859,402 mil toneladas em 2011. Em seguida está o porto de Paranaguá, no Paraná, por onde foram encaminhados 8,67% do total exportado no ano passado por Mato Grosso, o equivalente a 839,105 mil toneladas.
Além destes, a soja mato-grossense também é encaminhada ao exterior pelo portos de Santarém, no Pará (responsável por 5,30%, ou seja, 513,459 mil toneladas) e pelo porto de São Luís (Maranhão), com participação de 2% (197,986 mil toneladas).
De acordo com o presidente da Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso (Aprosoja-MT), Carlos Fávaro, é preciso ainda melhorar e diversificar a atual infraestrutura de transporte existente em Mato Grosso, ampliando a capacidade de envio de grãos para os portos responsáveis pelo escoamento.
"O porto de Santos deve continuar a ser por onde se envia a maior quantidade, mas, embora tenhamos conseguido elevar o número escoado pelos portos, o modal hidroviário ainda é pouco explorado no nosso país e precisa de aporte significativo de recurso para dar conta de atender a demanda da nossa produção agrícola", analisa.