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27/10/2011

Os desafios de um mundo lotado

Fonte: siteadmin
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Na próxima segunda-feira, em algum lugar da Índia, deve nascer um cidadão bastante simbólico. Provavelmente ele não saberá, e sua identidade dificilmente será conhecida, mas ele carregará o título de habitante número 7 bilhões da Terra. A marca, embora considerada por especialistas um motivo para comemoração, por representar um triunfo da espécie humana na ocupação do planeta, também é um sinal de que algo deve ser feito.

Em um mundo cada vez mais populoso, será preciso criar um padrão de desenvolvimento mais sustentável, garante o Relatório sobre a Situação da População Mundial 2011: pessoas e possibilidades em um mundo com 7 bilhões, lançado ontem pelo Fundo de Populações das Nações Unidas (Unfpa).

Sete bilhões de pessoas representam enormes possibilidades de crescimento, desenvolvimento criativo e aperfeiçoamento da humanidade, garantem os estudiosos da questão. "É maravilhoso a família humana ter ido tão longe e tão rápido. Temos o potencial para nos desenvolver de tantas formas que não podemos sequer imaginar", opina John Sulston, diretor do grupo de trabalho sobre populações da Real Sociedade do Reino Unido. "No entanto, nossa comunidade está colocando uma carga insustentável sobre a Terra, criando problemas que não podemos ignorar", ressalva o britânico.

A marca populacional de hoje pode sim ser vista como uma ampliação das possibilidades criativas e de desenvolvimento, mas também carrega um problema gigantesco. Com uma população tão grande, a quantidade de água, de energia e de alimentos pode não ser suficiente, se mudanças no padrão de consumo não forem tomadas.

"A marca de 7 bilhões se apresenta como um desafio duplo, já que apresenta inúmeras possibilidades de desenvolvimento, mas pode aprofundar as desigualdades atualmente existentes entre os países", contou ao Correio o representante do Fundo de Populações das Nações Unidas (Unfpa) no Brasil, Harold Robinson.

De acordo com o relatório do órgão vinculado à ONU, outro problema da expansão populacional atual é o seu desequilíbrio. Algumas regiões crescem rapidamente, gerando uma carga populacional acima do que o ambiente pode suportar, enquanto em outras ocorre uma diminuição. Um exemplo desse descompasso são as diferentes taxas de fecundidade – ou seja, o número médio de filhos para cada mulher -, que é de 1,7 nos países ricos e pula para 4,8 nas nações mais pobres.

A matemática é negativa para os dois grupos. Do ponto de vista econômico, países com a população estável ou em diminuição, como ocorre em diversas regiões da Europa, podem sofrer com estagnação econômica, falta de mão de obra e desequilíbrio nos sistemas de previdência social. Da mesma forma, a alta natalidade, em especial, em regiões da Ásia e da África, é um entrave para a melhoria das condições socioeconômicas na região. Com mais crianças para sustentar, nem sempre os pais têm a possibilidade de prover condições adequadas para o desenvolvimento de seus filhos, gerando um ciclo de pobreza. "É preciso dar às pessoas o poder de decidir quando engravidar. Isso tem que passar a ser uma escolha consciente", defende Harold Robinson.

Riscos

O cenário para o futuro pode ser aterrador para áreas já problemáticas atualmente, como o acesso à educação de qualidade, sistemas de saúde universalizados, e harmonia entre o homem e o meio ambiente. Segundo a ONU, o mundo ganha, anualmente, 80 milhões de habitantes – o equivalente à população da Alemanha – , e deve chegar a 2100 com 10 bilhões de pessoas. Isso se a natalidade nos países mais pobres continuar caindo de maneira acelerada.

Caso contrário, na virada para o próximo século a Terra será o lar de nada menos que 15 bilhões de seres humanos, mais do que o dobro da população atual. "Teremos que criar padrões de desenvolvimento mais sustentáveis, nos quais as pessoas tenham um consumo consciente e a tecnologia trabalhe em favor do equilíbrio ambiental", completa Robinson. "O tamanho da população e o consumo de recursos são coisas inseparáveis. É nosso dever com as gerações futuras – e com o próprio planeta – encontrar uma maneira de equilibrar os dois equitativamente, para garantir um futuro em que possamos florescer, em vez de apenas sobreviver. Um futuro em que possamos fazer as coisas extraordinárias de que somos capazes", emenda John Sulston, da Real Sociedade do Reino Unido.

Explosão em 50 anos

O crescimento populacional nem sempre foi tão acelerado. O ser humano surgiu há cerca de 200 mil anos, mas apenas dois séculos atrás, em 1804, a população mundial atingiu o primeiro bilhão de pessoas. Crises de fome e epidemias barraram o avanço populacional até a década de 1920, quando o segundo bilhão foi alcançado. Foi, no entanto, a partir dos anos 1960 que o grande surto populacional ocorreu: em média, a população mundial ganhou mais 1 bilhão de pessoas em pouco mais de uma década, crescimento que deve continuar nos próximos anos. Em 2025, os cidadãos do planeta devem somar 8 bilhões. Já os 9 bi devem ser atingidos em 2043. Um exemplo de sucesso

O relatório do Fundo de Populações das Nações Unidas (Unfpa) destaca o Brasil como exemplo de sucesso em políticas de educação sexual e de controle da natalidade. Segundo o estudo, a abordagem adotada pelo governo brasileiro, que oferece uma grande gama de métodos contraceptivos – desde preservativos e pílulas anticoncepcionais até procedimentos de laqueadura e vasectomia -, de maneira extensiva e gratuita, pelo Sistema Único de Saúde (SUS) é responsável por esse desempenho. A abordagem, avaliam os especialistas da ONU, é uma alternativa mais saudável às que existem em outros países, como Índia e China, onde uma das principais formas de controle da natalidade é o aborto, responsável por pelo menos 8% dos óbitos maternos.

O Programa H, desenvolvido pela organização não governamental Promundo, é apontado pelo relatório como uma iniciativa modelo na promoção da educação sexual como uma arma a favor da igualdade entre homens e mulheres. O projeto trabalha com jovens do sexo masculino sobre formas de se proteger contra doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), em conjunto com questões de gênero, e resultou em uma diminuição significativa da ocorrência de comportamentos de risco.

Ações como essas devem ser estimuladas, gerando benefícios em diversas áreas, prega o relatório. "A educação sexual contribui para a promoção da saúde, para a prevenção de doenças sexualmente transmissíveis, inclusive o HIV, e para evitar gravidezes indesejadas entre jovens, mas também promove normas de equidade entre gêneros e o empoderamento das jovens", afirma Mona Kaidbey, diretora interina da Divisão Técnica do Unfpa no relatório.

Por outro lado, o país tem um gigantesco desafio a vencer quando o assunto são os assentamentos informais, ou seja, regiões de estabelecimento de população não planejados, como invasões e favelas, que não possuem infraestrutura mínima, como escolas, hospitais e sistema de transporte. Essas regiões acabaram se tornando um desafio financeiro para as administrações públicas. "Conexões com a cidade, com as rodovias, com as escolas, com os hospitais, tudo isso custa ao governo grandes somas de dinheiro", sustenta o relatório. Segundo dados da ONU de 2006, o Brasil terá, em 2020, 55 milhões de pessoas morando em favelas.

De acordo com Harold Robinson, do Unfpa-Brasil, o país está em um momento decisivo de sua história. "O Brasil está crescente economicamente e deve se tornar uma potência global nos próximos anos", conta o especialista. Ele defende que o período seja aproveitado pelo país para planejar o futuro. "O padrão populacional brasileiro ainda é de jovens. O país precisa usar a mão de obra atual para eliminar as desigualdades entre as populações e garantir um futuro melhor, quando o perfil da população deve ser mais velho", conta.

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