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27/10/2011

Cinco commodities garantem 47% das vendas externas do país

Fonte: siteadmin
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Quase metade das exportações brasileiras se concentra hoje em apenas cinco commodities. De janeiro a agosto deste ano, as vendas de minério de ferro, petróleo em bruto, complexo soja, açúcar (bruto e refinado) e complexo carnes responderam por 46,8% do total destinado ao exterior. O percentual cresce ininterruptamente desde 2006, quando a fatia dos cinco produtos ficou em 28,2% nos oito primeiros meses daquele ano. Em 2010 inteiro, a parcela das cinco commodities atingiu 43,4%.

A demanda asiática, em especial da China, por produtos primários fez disparar os preços e aumentar os volumes das exportações brasileiras de commodities nos últimos anos. Ao mesmo tempo, as vendas de produtos manufaturados perderam fôlego, prejudicadas pelo dólar barato demais e pela desaceleração da economia global no pós-crise. Com essa combinação, as commodities dominaram a pauta de exportações, definindo uma tendência que incomoda muitos analistas, tanto pela dependência exagerada dos produtos primários quanto pela concentração excessiva em poucos deles.

O grande destaque é o aumento da fatia do minério de ferro nas exportações, na esteira da disparada dos preços. O produto já responde por quase 16% do total – há seis anos, a participação era inferior a 6%. De janeiro a agosto, os preços de minerais metálicos na venda externa aumentaram 54% em relação a igual período de 2010, enquanto o volume cresceu 6,2%, segundo a Fundação Centro de Estudos de Comércio Exterior (Funcex).

O economista-chefe da corretora Convenção Tullett Prebon, Fernando Montero, também destaca o impacto da alta dos preços. Nos 12 meses até agosto deste ano, as exportações do minério de ferro somaram US$ 39,6 bilhões. "Nos 12 meses até agosto de 2008, pouco antes da piora da crise, elas eram de US$ 13,8 bilhões", diz, observando que da alta de US$ 25,8 bilhões ocorrida no período, US$ 24 bilhões vieram do preço.

"A concentração da pauta nessas commodities é uma tendência do período. A demanda global por esses produtos aumentou muito, especialmente com a ascensão da China", diz o economista-chefe da Funcex, Fernando Ribeiro, observando que também houve um pesado investimento nesses setores ao longo dos anos, com destaque para Vale e Petrobras.

O resultado foi a ampliação da capacidade de oferta num cenário em que o apetite dos compradores por esses produtos explodia. As exportações de petróleo em bruto passaram de 3,5% em 2005 para 8,7% em 2011, considerando sempre o período de janeiro a agosto de cada ano.

Para o consultor Welber Barral, da Barral M Jorge Associados, a explosão dos preços é o fator crucial que explica o aumento da fatia das commodities no total exportado. "Houve também elevação de quantidades, mas o fator preço é o fundamental", diz. De janeiro a agosto, as cotações das exportações de produtos básicos subiram 40,3% em relação ao mesmo período do ano passado. As do setor de agricultura e pecuária, onde se encontra a soja, cresceram 37,4%.

Enquanto o quadro para as exportações de commodities se tornou cada vez mais favorável, o panorama para os manufaturados só se complicou, destaca Ribeiro. Com a crise nos países ricos, a demanda por esses produtos caiu. Para completar, a valorização do câmbio minou a competitividade dos produtos brasileiros.

Com dificuldades para exportar e percebendo a força da demanda interna, a indústria passou a direcionar parcela maior da produção para o mercado doméstico, diz Ribeiro. O resultado foi a perda de espaço dos manufaturados nas exportações. De janeiro a agosto deste ano, o grupo formado por máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos respondeu por 4% das vendas externas. Em igual período de 2005, foram 5,9%.

O fato de um número pequeno de commodities responder por quase metade da pauta de exportações é motivo de preocupação. Ribeiro lembra que o país fica muito exposto a oscilações de preços de poucos produtos e um eventual tombo das cotações de commodities pode causar estragos no saldo comercial. Além disso, para Ribeiro há uma concentração excessiva em poucos mercados, como o chinês, o que também é arriscado.

A concentração das exportações em poucas commodities também incomoda Fabio Silveira, da RC Consultores. "No curto prazo, ajuda a garantir saldo comercial elevado, por causa dos preços, mas é algo ruim no médio e longo prazo. São setores que empregam pouco."

Para 2012, os analistas não acreditam em reversão da tendência de concentração da pauta em poucos produtos primários, mesmo que os preços recuem. Silveira projeta queda de 12% das commodities em relação aos níveis deste ano, o que é insuficiente para fazê-las perder espaço nas exportações. Com a expectativa de crescimento global fraco, com recessão na zona do euro, as exportações de manufaturados têm perspectivas nada animadoras, acredita ele.

Ribeiro também não vê perda de espaço dos produtos primários nas vendas externas, embora considere ser muito difícil prever o que vai ocorrer com os preços das exportações brasileiras em 2012. Para ele, a não ser que haja uma queda brutal dos preços de commodities, a tendência é a pauta de exportações seguir concentrada em poucos básicos, porque as vendas de manufaturados não têm perspectivas das melhores.

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