Investimentos de R$ 212 bilhões em nove Estados da Região Amazônica criam um novo ciclo de expansão econômica do Brasil e volta os olhos dos demais Estados e também de outros países para a potência já despertada do agronegócio e da capacidade de expansão da produção não apenas de alimentos e de animais, mas de outros riquezas como metais, minerais entre outros. A matéria acaba indo de encontro com as últimas declarações do governador Silval Barbosa (PMDB), também publicadas em nível nacional onde ele aponta as potencialidades do Estado e da região Amazônica na qual Mato Grosso está inserido e cobra investimentos principalmente em logística de transportes para que as riquezas produzidas ganhem valor agregado com a chegada de novas indústrias e realmente a prosperidade econômica se reverta em benefícios para a sociedade.
"É sempre bom ver que nossos esforços se revestem da compreensão de vários setores para se tornarem realidade", disse o governador de Mato Grosso ponderando que a matéria da Folha de São Paulo trás com exatidão a defesa que sempre se fez por novas opções de saída dos produtos brasileiros sem ser apenas e tão somente pelos portos da região Sudeste. Silval Barbosa lembrou que recentemente percorreu toda a extensão da BR-163 entre Cuiabá até Santarém no vizinho Estado do Pará e foi acompanhado por investidores chineses que ficaram impressionados com o crescimento da economia local e com a ampla possibilidade de se investir e conquistar importantes avanços.
O governador lembrou ainda que o ex-governador Blairo Maggi (PR) hoje senador da República sempre foi um defensor de novas alternativas para o desenvolvimento sustentável e para novas saídas aos produtos da nova fronteira agrícola que se confirma com os números de maior produtor de soja, de algodão e também do maior rebanho de animais com quase 30 milhões de cabeças.
Na matéria da Folha de São Paulo chama a atenção para a questão do frete menor, apontando como outra vantagem a distância menor que são as exportações pelos portos amazônicos e não pelos portos do Sul e do Sudeste. A distância percorrida pela produção agrícola do Centro-Oeste seria mil quilômetros menor, o que representa quatro dias a menos no tempo de navegação entre o Norte e Roterdã, o principal porto da Europa. O resultado desta operação: redução significativa no custo do frete. Segundo a Confederação Nacional de Agricultura – CNA, essa diferença será fundamental para o Brasil, que deverá em breve ser o maior fornecedor de alimentos no mundo em uma década.
"Eu que conheço a realidade de Mato Grosso, sei que estamos no caminho certo e que dentro em breve os investimentos vão trazer retornos inestimáveis", explicou Silval Barbosa, que aproveitou para contestar a preocupação de ambientalistas quanto a exploração e o desenvolivmento da Amazônia a qual ele declarou: "Somos capazes de ampliar nossa produtividade sem derrubar um metro de área nativa", frisou o Executivo Estadual cobrando para isto a presença não apenas do Estado, mas da União e dos Municípios como fomentadores do desenvolvimento de forma sustentável.
Ainda sengundo o governador, lendo a matéria da Folha de São Paulo, o volume de grãos (milho e soja) exportados pelos portos da região, deve dobrar até a safra de 2012/2013, passando de 5,2 milhões de toneladas para 11,8 milhões, sendo que isto se tornará realidade com a ampliação dos portos de Santarém e Belém (PA) e Itaqui (MA).
Outra informação valiosa trazida pela publicação e que vai de encontro com os avanços de Mato Grosso, diz também respeito aos estimulos para a produção mineral. Segundo o Ibram (Instituto Brasileiro de Mineração), a Amazônia receberá investimentos privados de R$ 53,7 bilhões, sendo que o Serviço Geológico do Brasil já está concluindo a maior e mais detalhada pesquisa do potencial do subsolo amazônico.
"Nós apresentamos na semana passada o Mapa Geológico de Mato Grosso e suas potencialidades e isto vai agregar ainda mais valor a terra, a produção e principalmente gerar emprego e renda. Essa é a nossa certeza de que caminhamos no rumo certo e que Mato Grosso vai liderar com os demais Estados Amazônicos o novo ciclo econômico de desenvolvimento", disse Silval Barbosa convicto de que falta a região ser prioridade para o Governo Federal e centralizar os investimentos para que as coisas aconteçam e transformem ainda mais a economia nacional.