A suposta saída do secretário de Desenvolvimento Rural e Agricultura Familiar (Sedraf), José Domingos Fraga (PSD), abre as portas para alguns nomes terem a possibilidade de assumir a pasta. Três estão na fila. O presidente municipal do PMDB Clóvis Cardoso, o ex-secretário da Sedraf Jilson Francisco e o secretário-adjunto Luiz Carlos Alécio.
Clóvis admite que não vai pedir a vaga ao governador e que todos os cargos que vem ocupando são por indicação do partido. Dessa vez, a sigla que é da base de sustentação do governo ainda não tomou uma posição.
O ex-secretário da pasta, Jilson Francisco (PMDB), que a deixou em março de 2011 para que o DEM pudesse ser contemplado com uma vaga no governo, também é um nome possível. Jilson garantiu que também não pediu para voltar, mas expõe seus preditados para tocar a secretaria. Para ele, enquanto o novo Código Florestal não for votado, não será possível fazer muita coisa. Segundo Jilson, é importante ter disponível recursos extras e deixar de depender somente daquilo que o Estado repassa, caso contrário, resolver os problemas fica muito complicado.
“Estou à disposição do grupo. O governador deve fazer aquilo que achar necessário”. Jilson é hoje secretário-adjunto de Acompanhamento de Projetos e Programas de Desenvolvimento, da Casa Civil. Em sua análise, outra medida importante a ser tomada é o envolvimento do poder público de cada município, além da capacitação da assistência técnica.
Outro nome comentado teria sido indicado pelo presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), Rui Prado. Trata-se do secretário-adjunto de Agricultura, Pecuária e Pesca, Luiz Carlos Alécio. Ele teria o respaldo do setor produtivo para suceder Fraga, além de ter o perfil técnico para assumir a pasta.