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04/10/2011

Um novato no mapa

Fonte: siteadmin
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O novo ministro da Agricultura não entende nada dos assuntos ligados à sua pasta, como ele mesmo admitiu no discurso de posse. Mas o advogado gaúcho Jorge Alberto Portanova Mendes Ribeiro Filho, 57 anos, deputado federal em quinto mandato pelo PMDB, tem uma grande vantagem sobre muitos dos demais colegas da Esplanada. Ele é amigo da presidente Dilma Rousseff e, por isso, avaliam vários empresários do setor, terá um cacife político que pode compensar a falta de experiência no campo.

O antecessor, Wagner Rossi, que deixou o cargo em meio a denúncias de corrupção e por pegar carona no avião de um empresário com contratos com o governo, era produtor rural em Ribeirão Preto, no interior paulista, conhecia profundamente o setor e conseguiu emplacar o maior plano de financiamento de safra da história – sinal de que também era forte politicamente. Ou seja: Rossi, homem de confiança do vice-presidente da República, Michel Temer, reunia as duas qualidades, mas acabou atropelado pelas denúncias.

Mendes Ribeiro conhece Dilma desde o início dos anos 1980 e ficou mais próximo em 1989, quando ele e o ex-marido da presidente, Carlos Araújo, foram relator e sub-relator da nova Constituição do Estado do Rio Grande do Sul. E tem a seu favor o fato de ter sido o único deputado da bancada federal do PMDB do Rio Grande do Sul a apoiar a atual presidente. Seu desafio, portanto, é suprir a falta de familiaridade com o agronegócio, cercando-se de gente capacitada e abrindo-se ao diálogo com os representantes do setor.

Sabedor de suas limitações, o novo ministro não pretende reinventar a roda. Nas primeiras declarações sobre o Ministério, Mendes Ribeiro prometeu continuar o que foi feito pelo antecessor. "Não posso chegar com a obrigação, tão falsa quanto antiga, de querer mudar o que não precisa", afirmou no discurso de posse, em 23 de agosto. Disse que guardará as mudanças "para o que for necessário" e defendeu o fortalecimento do corpo técnico do Ministério, especialmente o da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).

Prometeu lutar por mais verbas, justamente no campo onde sempre atuou. "Eu me orgulho de ser político. E sempre lutei pelo desenvolvimento da agricultura brasileira", afirmou. À DINHEIRO RURAL, o novo ministro disse que ia ouvir muito, conversar com ex-ministros da pasta, parlamentares ligados ao assunto e empresários do setor.

O primeiro desses encontros aconteceu logo no primeiro dia de trabalho. Mendes Ribeiro acompanhou uma audiência da presidente Dilma com a senadora Kátia Abreu, presidente da Confederação Nacional da Agricultura, para discutir o Código Florestal, que, aprovado na Câmara em maio, ainda precisa passar pelo Senado. O governo não gostou da versão saída da Câmara, que na avaliação da presidente Dilma inclui anistia a quem desmatou.

Como deputado, Mendes Ribeiro votou a favor do código, junto com os ruralistas, mas já começa a se alinhar com a posição do governo. "O código aprovado não é o melhor possível, mas dá segurança jurídica ao produtor", diz o ministro. "Por isso, defendi sua aprovação na Câmara, para posterior revisão pelo Senado." Ele afirmou esperar que as mudanças de interesse do Planalto sejam negociadas no Senado.

A escolha de um político dividiu opiniões no setor. Alguns acham que a proximidade com o Planalto trará benefícios, outros pensam que isso não é suficiente para um segmento da economia que representa um terço do PIB brasileiro e 90% do saldo comercial do País. "Todas as informações que temos sobre ele são muito boas", diz o presidente da Sociedade Rural Brasileira, Cesário Ramalho da Silva. "Mas temos um sistema de produção muito sofisticado e seria bom ter uma pessoa que compreendesse isso."

A Associação Brasileira de Criadores de Zebu, por sua vez, espera a continuidade do trabalho que a entidade vem fazendo como delegada do Ministério no registro do gado zebu no Brasil. "Nossa relação era ótima com o Rossi", afirmou o presidente da ABCZ, Eduardo Biagi. "Espero que Mendes Ribeiro continue os programas de pecuária e introduza outros."

Kátia Abreu, presidente da CNA, acha que a pouca experiência no campo será compensada por outros fatores. "Ele vai fazer uma boa gestão. Além da proximidade com a presidente, o que significa que não será fraco, tem cinco mandatos e essa é uma boa experiência para negociar."

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