A Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato) demonstrou seu compromisso com a defesa dos interesses do setor produtivo ao intermediar e solucionar um entrave que afetava diretamente os produtores que comercializam madeira importada da Bolívia. A demanda chegou à Famato por meio do Sindicato Rural de Cáceres, que buscou apoio diante das dificuldades enfrentadas pelos comerciantes da região.
O problema era técnico, mas com sérias implicações legais e econômicas. Os sistemas do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e da Secretaria de Estado de Meio Ambiente de Mato Grosso (Sema) apresentavam incompatibilidades, o que impedia a regularização das operações de importação de madeira vinda da Bolívia. A falha burocrática colocava os comerciantes em uma situação delicada, correndo o risco de serem enquadrados como irregulares por uma questão meramente administrativa.
Para resolver a situação, o vice-presidente da Famato, Amarildo Merotti, liderou uma articulação que envolveu reuniões com o Ibama regional, com a participação de representantes do setor madeireiro de Cáceres, além de tratativas diretas com o Ibama nacional, em Brasília. A Famato expôs os impactos práticos da restrição nos sistemas e alertou para o risco de paralisia do setor, que depende da regularidade nas operações para garantir a legalidade e a continuidade dos negócios.
A atuação firme e técnica da Famato surtiu efeito. O Ibama ajustou o sistema, eliminou a restrição e homologou um “pátio virtual”, solução que permite agora o registro adequado das operações com madeira importada da Bolívia. Com isso, todos os comerciantes que realizam esse tipo de atividade podem operar de forma legal, regularizada e segura, sem prejuízos operacionais ou jurídicos.
O vice-presidente da Famato, Amarildo Merotti, destacou a importância da interlocução institucional e do trabalho em rede com os sindicatos rurais. “Essa é uma demonstração clara de como a união entre os sindicatos e a Famato fortalece a defesa do produtor rural. Atuamos para evitar que um problema técnico se transformasse em algo muito mais grave. Hoje, o setor pode continuar trabalhando dentro da legalidade, com segurança jurídica, graças à articulação e ao diálogo com os órgãos competentes”, afirmou Merotti.
A atuação da Famato reforça seu papel como ponte entre o setor produtivo e o poder público, garantindo que as normas ambientais sejam cumpridas sem comprometer o desenvolvimento econômico das atividades rurais.