Segundo a Famato, o arroz perdeu espaço para as culturas de soja e milho no Estado. Além disso, os produtores enfrentam um grave crise, de preços, e de gargalos logísticos. Hoje o custo de produção para 3,6 mil kg por hectare chega a R$1.942,31 e a receita bruta por hectare, considerando a produção de 60 sacas/ha, fica em torno de R$1.692,00, ou seja não atinge o custo da produção do cereal.

Mesmo diante deste cenário existe hoje no noroeste do Estado mais de 58,2 mil toneladas de arroz para escoar pra fora do Estado. Com base nesta demanda a Famato solicitou a isenção da cobrança do ICMS durante 120 dias, na comercialização do arroz da região noroeste, que abrange as cidades que Aripuanã, Brasnorte, Castanheira, Colniza, Cotriguaçu, Juara, Juína, Juruena
Novo Horizonte do Norte, Porto dos Gaúchos, Rondolândia e Tabaporã.

De acordo com Luciane o governador informou que não poderia dar isenção, mas já tinha decidido em decreto com data de (30.11), via Secretaria de Fazenda, que o arroz de Mato Grosso teria desconto de 30% no ICMS para comercialização fora do Estado e o cereal vindo de outros estados terá acréscimo de 30% do ICMS.

“Centenas de produtores do norte que pagam impostos, geram emprego e renda localmente, passam este ano por dificuldades na produção e comercialização de arroz. O governo tem obrigação de reconhecer a contribuição deles e ajudar administrativamente neste momento. Vamos continuar buscando isso”, defendeu.