Mato Grosso subiu duas posições no ranking de Gestão dos Estados, levantamento que aponta as unidades da Federação que estão mais preparadas para receber investimentos estrangeiros. O Estado garantiu a 12ª posição entre os 27 Estados brasileiros e o Distrito Federal, e foi avaliado com a situação “moderada”. A nota geral do Estado foi de 42,8, acima da média nacional 41,5 pontos. No ano passado Mato Grosso estava em 14ª. Os setores do agronegócio e a logística são os que têm atraído atenção de empresas de fora. O estudo é realizado pela consultoria britânica EIU (Economist Intelligence Unit) com patrocínio do CLP (Centro de Liderança Pública).
Para chegar à pontuação final de cada Estado em uma escala de 0 (pior) a 100 (melhor) a pesquisa leva em consideração 26 indicadores divididos em oito categorias: ambiente político, ambiente econômico, regime tributário, políticas para investimentos estrangeiros, recursos humanos, infraestrutura, inovação e sustentabilidade.
A maioria dos Estados brasileiros tem um ambiente de negócios pouco atrativo para investidores de fora. De acordo com o levantamento, apenas seis Estados tem um ambiente de negócios consi-derado favorável para investimentos.
São Paulo, novamente, ocupou o primeiro lugar no ranking e continua sendo o estado brasileiro mais competitivo, com 77,1 pontos. Para o secretário de Estado de Indústria, Comércio, Minas e Energia, Pedro Nadaf, aposição geral que Mato Grosso ocupou pode ser considerada privilegiada. “Entre 27 Estados, Mato Grosso ficar em 12ª, e ainda subir duas posições de um ano para o outro, pode ser motivo de comemoração”, avaliou. O Estado apresentou bom desempenho nesse item, política para investimentos estrangeiros, o que significa que apresenta incentivos para investimento de políticas para o capital estrangeiro.
A nota geral foi de 58,3, porém abaixo da média nacional, de 58,8. Mato Grosso recebeu sua melhor nota na categoria sustentabilidade, 87,5. A avaliação garantiu o 2º lugar entre os Estados, perdendo apenas para São Paulo, que conseguiu nota 100 nesse item. Nesse quesito, foram avaliados os incentivos fiscais para sustentabilidade, a estratégia ambiental do Estado, a fiscalização e a qualidade da legislação ambiental.
Nadaf explica que o Estado é atrativo ao exterior, e continua recebendo carta de intenções de outros países, como a China por exemplo. “Temos como exemplo a China que irá participar do processo da ferrovia Cuiabá/Santarém, além é claro de muitos outros país que vem em Mato Grosso,o potencial produtivo e expansivo para os últimos anos”, avaliou.