A madeira em tora foi o único produto madeireiro da extração vegetal que apresentou aumento na produção em 2011, com um acréscimo de 11,5% em relação a 2010. A quantidade de madeira em tora, em contrapartida, foi 11,5% superior ao ano anterior, decorrência, em parte, da liberação para corte de áreas de manejo florestal e de áreas que serão alagadas por represas.
Dos 14,11 milhões de metros cúbicos (m³) registrados na pesquisa, o Pará participou com 5,65 milhões, caracterizando-se como o principal produtor. O segundo maior estado produtor foi o Mato Grosso, com 2,15 milhões m³, seguido por Rondônia (1,64 milhão m³), Bahia (1,06 milhão m³) e Acre (1,06 milhão m³), estado que apresentou a maior taxa de crescimento em relação a 2010. Em conjunto, estes estados participaram com 82% do total nacional.
A produção extrativa – que compreende coleta ou apanha, de forma racional (produções sustentadas) ou de forma primitiva e itinerante (geralmente, em uma única produção) – totaliza, para os produtos madeireiros, um valor da produção de R$ 4 bilhões e para o extrativismo não madeireiro (látex, sementes, fibras, frutos e raízes, entre outros), R$ 935,8 milhões. Na extração vegetal, o valor da produção de madeira em tora foi de R$ 2,7 bilhões.
Dos 20 maiores municípios produtores de madeira em tora da extração vegetal, 11 se encontram no Pará, onde se destaca o município de Baião com uma produção de 659,76 mil m³. Fazem parte do ranking: Portel, Almeirim, Tailândia, Oeiras do Pará, Altamira, Ulianópolis, Uruará, Paragominas, Novo Repartimento e Dom Eliseu, no Pará, Porto
Velho, em Rondônia, Juara e Aripuanã em Mato Grosso, Riacho de Santana e Serra do Ramalho, na Bahia, Sena Madureira e Rio Branco, no Acre, Ortigueira no Paraná e Silves, no Amazonas. Juntos respondem por 42,9% do total nacional.