A soja não está apenas rendendo bons frutos aos produtores em Mato Grosso, mas também ao comércio, setor imobiliário, construtoras e até mesmo clínicas de estética. O grão nas principais regiões produtoras, como é o caso de Sorriso, é usado como uma forma de financiamento chamada de “plano safra”, no qual a venda é fechada, o produto é entregue e o pagamento é feito somente no dia 20 de março, quando os produtores recebem o grosso da receita da safra.
Lojistas da capital brasileira da soja revelam que as vendas em 2012 subiram 24% em relação a 2011 devido ao bom momento vivido no grão, no qual a saca chegou a R$ 72. Agosto, segundo comerciantes de Sorriso, foi o mês de maior pico no qual as vendas chegaram a crescer 45% ante o mês em 2011. Para dezembro, perspectiva é de 35% de aumento, bem como no ano. Modalidade só é aceita se o cliente é produtor, o que para os lojistas as chances de inadimplência são menores. O ticket médio de compra é 70% maior que a média do Estado. O milho tem sua contribuição, salientam os lojistas.
Para o setor produtivo, é preciso cautela e a viabilidade da época na hora de comprar algo com soja. Conforme a vice-presidente da Associação Comercial e Empresarial de Sorriso (Aces-Sorriso), Neiva Dalla Valle, a soja como moeda de compra na região norte de MT sempre existiu, tanto para compras no comércio quanto aquisição de imóveis. “Até veículos são comprados com soja e cirurgias plásticas são pagas com o grão”, comenta.
Dalla Valle revela que em sua imobiliária cerca de 80% dos imóveis são comprados com saca de soja. Há cerca de oito anos as lojas Gazin, segundo o gerente José Roberto Corcine, aceita a soja como forma de pagamento, entretanto para utilizar o “plano safra” é preciso comprovar que é produtor rural. “Mas a modalidade representa menos de um por cento das nossas vendas. Os produtores, assim como a maioria, preferem parcelar no cartão de crédito.
O uso da modalidade realizamos não só em Sorriso mas nas demais cidades produtoras como Lucas do Rio Verde”. Corcine comenta que na loja as vendas em 2012, até outubro, aumentaram 24% em relação a 2011. O mês de agosto, devido a soja ter atingido o maior pico de R$ 72 a saca, foi o que mais crescimento teve, 45% superior ao mês do ano passado.
“Não só soja é aceita, milho também. Só aceitamos esta forma de pagamento se for produtor, o que faz risco de inadimplência ser praticamente zero. Para o comércio é mais uma opção de vendas”.
A soja não está apenas rendendo bons frutos aos produtores em Mato Grosso, mas também ao comércio, setor imobiliário, construtoras e até mesmo clínicas de estética. O grão nas principais regiões produtoras, como é o caso de Sorriso, é usado como uma forma de financiamento chamada de “plano safra”, no qual a venda é fechada, o produto é entregue e o pagamento é feito somente no dia 20 de março, quando os produtores recebem o grosso da receita da safra.
Lojistas da capital brasileira da soja revelam que as vendas em 2012 subiram 24% em relação a 2011 devido ao bom momento vivido no grão, no qual a saca chegou a R$ 72. Agosto, segundo comerciantes de Sorriso, foi o mês de maior pico no qual as vendas chegaram a crescer 45% ante o mês em 2011. Para dezembro, perspectiva é de 35% de aumento, bem como no ano. Modalidade só é aceita se o cliente é produtor, o que para os lojistas as chances de inadimplência são menores. O ticket médio de compra é 70% maior que a média do Estado. O milho tem sua contribuição, salientam os lojistas.
Para o setor produtivo, é preciso cautela e a viabilidade da época na hora de comprar algo com soja. Conforme a vice-presidente da Associação Comercial e Empresarial de Sorriso (Aces-Sorriso), Neiva Dalla Valle, a soja como moeda de compra na região norte de MT sempre existiu, tanto para compras no comércio quanto aquisição de imóveis. “Até veículos são comprados com soja e cirurgias plásticas são pagas com o grão”, comenta.
Dalla Valle revela que em sua imobiliária cerca de 80% dos imóveis são comprados com saca de soja. Há cerca de oito anos as lojas Gazin, segundo o gerente José Roberto Corcine, aceita a soja como forma de pagamento, entretanto para utilizar o “plano safra” é preciso comprovar que é produtor rural. “Mas a modalidade representa menos de um por cento das nossas vendas. Os produtores, assim como a maioria, preferem parcelar no cartão de crédito.
O uso da modalidade realizamos não só em Sorriso mas nas demais cidades produtoras como Lucas do Rio Verde”. Corcine comenta que na loja as vendas em 2012, até outubro, aumentaram 24% em relação a 2011. O mês de agosto, devido a soja ter atingido o maior pico de R$ 72 a saca, foi o que mais crescimento teve, 45% superior ao mês do ano passado. “Não só soja é aceita, milho também. Só aceitamos esta forma de pagamento se for produtor, o que faz risco de inadimplência ser praticamente zero. Para o comércio é mais uma opção de vendas”.
Ticket de compra é mais alto na região
O gerente da Gazin em Sorriso, José Roberto Corcine, explica que na nova forma de financiamento, batizada de “plano safra”, a média de juros cobrada ao mês é de 3%, a partir do momento da compra. O índice é bem aceito pelos consumidores. Questionado sobre o ticket médio, Corcine comenta que o de Sorriso é o maior da rede em Mato Grosso. Enquanto a média da rede no Estado é de R$ 450, em Sorriso é cerca de R$ 780.
“Entre os itens mais procurados estão ar-condicionado split, linha branca e televisores de LCD e LED nesta modalidade de pagamento. Esperamos uma alta de, ao menos, 35% nas vendas em dezembro ante o mês em 2011 e entre 29% e 35% em 2012 em relação ao ano passado só aqui”. Em Sorriso, norte de Mato Grosso, existem cerca de 800 propriedades que plantam soja e, segundo o presidente do Sindicato Rural, Laércio Lenz, é comum de fato os produtores locais comprarem bens tendo o grão como moeda de troca. “Contudo, é preciso ter cautela e analisar bem a viabilidade da época e preço da saca em que o negócio será fechado”.