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09/08/2012

Movimento Hidrovia Já ganha força em Sinop

Fonte: siteadmin
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A implantação da Hidrovia do Teles Pires-Tapajós ganhou mais força e engajamento da sociedade mato-grossense. Foi oficialmente lançado na quarta-feira (08.08), em Sinop, o movimento "Hidrovia Já", uma união do setor produtivo, poder público e sociedade em prol da criação de uma nova alternativa de transporte para a produção mato-grossense. A adesão iniciou pelos produtores rurais, que se reuniram no simpósio "Hidrovias do Norte de Mato Grosso", organizado pelo Movimento Pró-Logística, na sede do Sindicato Rural de Sinop.

O simpósio foi aberto pelo presidente da Aprosoja, Carlos Fávaro, e também presidente do Movimento Pró-Logística, que destacou a importância do engajamento de todos em prol da hidrovia do Teles Pires-Tapajós. “Nós precisamos envolver a sociedade como um todo. Todos ganham com a hidrovia. Ter um rio com todo este potencial no centro da produção de grãos do país é uma dádiva e não podemos desperdiçar esta oportunidade. O movimento ganhou corpo a partir deste seminário e vamos continuar divulgando os benefícios sociais e econômicos que o modal hidroviário pode trazer para o nosso estado e nosso país”, destacou Fávaro.

Entre os benefícios destacam-se a redução do número de caminhões nas estradas, diminuindo os acidentes e mortes no trânsito, a geração de novos postos de trabalho e a redução dos custos para transportar a produção agrícola de Mato Grosso. “O Brasil não pode desperdiçar esta oportunidade, a hidrovia é o modal mais barato e eficiente. E isto pode garantir ao país despontar como um grande player no cenário mundial da produção de grãos, carnes e fibras. Além dos benefícios para a produção agropecuária, o transporte pela hidrovia vai permitir ainda que produtos industrializados cheguem mais baratos ao consumidor final, são itens, como, por exemplo, móveis, eletrodomésticos, eletroeletrônicos, produzidos na Zona Franca de Manaus, que abastecerão o mercado consumidor de Mato Grosso a um preço menor do que atualmente”, ressaltou o presidente da Aprosoja.

A Aprosoja apresentou um comparativo dos custos para se transportar a produção por meio de hidrovias em comparação com as rodovias.  Partindo de Sorriso, por exemplo, seguindo para o porto de Santos, via estradas e ferrovia, o produtor desembolsa algo em torno de R$ 227,15 por tonelada. Já o mesmo trecho, porém, seguindo pela BR-163 e sendo escoado via hidrovia, o custo seria de R$ 60,12 a tonelada.

O transporte pela hidrovia do Teles Pires-Tapajós vai proporcionar uma economia de R$ 2 bilhões em fretes aos produtores. Além do custo menor, as hidrovias são menos poluente, pois um comboio com 15 barcaças equivale a 1.050 caminhões. Isto representa menos emissão de CO² (dióxido de carbono), que são gases que causam o efeito estufa.

ESTRUTURAÇÃO – O simpósio reuniu ainda representantes do Governo Federal, que informaram o andamento dos projetos no setor hidroviário do país. Segundo o diretor Infraestrutura Aquaviária do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit), Adão Proença, há 30 anos não há grandes investimentos neste setor. E partir deste ano o Governo Federal reativou os projetos das hidrovias, que contam com um orçamento total de R$ 2 bilhões, enquanto o setor rodoviário dispõe de R$ 14 bilhões para investimentos. “A hidrovia do Teles Pires-Tapajós é uma hidrovia importantíssima para o país, especialmente porque está localizada no centro do Brail, no eixo da produção agrícola nacional e o Governo reconhece a necessidade de estruturar o sistema logístico do país”, complementou o diretor do Dnit.

O gerente de projetos do Departamento de Programas de Transporte Aquaviário do Ministério dos Transportes, Edison Vianna, confirmou que o Dnit está licitando o Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental (EVTEA) da bacia do Tajapós, que inclui todos os rios, inclusive o Teles Pires, o Juruena, o Arinos, a fim de consolidar todas as informações já conhecidas sobre a viabilidade da hidrovia e para saber exatamente quais são as intervenções necessárias e os custos.

ECLUSAS – Durante o simpósio, os produtores cobraram dos representes do Governo Federal uma posição com relação a construção de eclusas nas obras das hidrelétricas já previstas ou em andamento. Para que os rios possam ser utilizados para o transporte de produtos é vital que haja a construção de eclusas, que são comportas que funcionam como elevadores de água e fazem as barcaças e navios subirem e descerem para transpor as barragens erguidas nos rios, permitindo a navegação fluvial.

Em Sinop, o setor produtivo vem conseguindo por meio de audiências e debates evitar que a Hidrelétrica de Sinop saia sem a previsão de construção da câmara para eclusa. Existem projetos no Ministério de Minas e Energia para implantar, até 2018, três hidrelétricas no Rio Tapajós – uma em São Luiz do Tapajós, uma em Jatobá e outra em Chacorão, porém sem prever a construção de eclusas.

O Ministério dos Transportes vai negociar, a partir da conclusão do EVTEA, com o setor energético a construção das eclusas em conjunto com as obras de barragens. “Confirmando a viabilidade técnica e econômica da hidrovia o ministério quer ser sócio dos empreendimentos de produção de energia elétrica, participando de fração destes barramentos e construindo parte deles, sobretudo daqueles que vão viabilizar as câmaras das eclusas”, confirmou Edison Vianna.

Atualmente, 27 eclusas são consideradas prioritárias em projetos de barragens e em barragens já construídas. A construção de eclusas depois da barragem é muito mais cara e complexa. O valor de uma eclusa construída em conjunto com a obra de uma hidrelétrica representa 7% do valor total. Uma eclusa feita isoladamente passa a custar 30% do valor da hidrelétrica.

O deputado estadual Dilmar Dal’Bosco participou do simpósio em Sinop e destacou que trabalha em um projeto de lei que garante a navegabilidade dos rios mato-grossenses, tornando obrigatório a implantação de eclusas.

PORTOS – O consultor em logística da Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária (CNA), Luiz Antônio Fayet, apresentou em Sinop um trabalho de diagnóstico dos corredores de exportação do Brasil, onde destacou a necessidade de investimentos e estruturação dos portos brasileiros. “Para se ter uma ideia, a atualmente a capacidade de exportação em Belém é zero. Se nós conseguirmos reestruturar o porto de Belém, o produtor poderá ter uma rentabilidade de R$ 4 por saca de soja ou milho a mais, somente com a redução dos custos de transporte. O produtor de Sinop roda até Santos ou Paranaguá cerca de 2.300 quilômetros rodoviários, saindo por cima, pela BR-163, até o porto de Belém, ele reduziria entre 500 a 1 mil quilômetros”, destacou Fayet.

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