A Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato) entende que houve um avanço no novo Código Florestal, apesar dos 12 vetos, 32 modificações e do viés ideológico e pouco científico que permanecem no texto. Atualizar um Código que existe desde 1964 era mais do que necessário e urgente. De lá para cá, a legislação foi costurada por inúmeros decretos e emendas que, por conta disso, colocou vários produtores na ilegalidade da noite para o dia. 

Continuaremos neste debate, pois os produtores rurais precisam de regras claras e segurança jurídica para continuar produzindo alimentos com qualidade, sustentabilidade e tranquilidade. É importante reforçar que a atividade agropecuária de Mato Grosso é referência mundial porque alia perfeitamente a produção com a preservação ambiental, mantendo 62% do território estadual intacto.

Certamente os debates em torno do novo Código Florestal seriam muito mais proveitosos se essa experiência de Mato Grosso fosse levada em consideração, já que alcançamos este resultado utilizando todas as potencialidades que a ciência e as novas tecnologias proporcionaram.

Ainda temos um caminho a percorrer, pois a Medida Provisória será votada na Câmara Federal, com possibilidade de retornar ao Senado. Esperamos que os debates finais sejam permeados pelo bom senso e pela busca de um equilíbrio entre a preservação e a produção.

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