A bancada mato-grossense do Congresso Nacional conheceu na manhã de quarta-feira (25.04) um projeto que prevê maior competitividade em todo o Centro-Oeste, ao implantar ações que vão desde infraestrutura à geração de emprego em toda região da Amazônia Legal.  A proposta foi apresentada por representes da consultoria Macrologística, responsável pela elaboração do estudo.

Para preparação do projeto, foram entrevistadas 200 associações representativas de produtores rurais, que elencaram os principais gargalos para o escoamento da safra e que prejudicam o acesso entre os nove estados da Amazônia Legal, além das questões pertinentes à navegabilidade dos rios e ferrovias. 

Uma das áreas que mais onera o orçamento do produtor, a infraestrutura, foi sistematicamente mapeada, de acordo com o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso, o Rui Prado. Segundo ele, as ações devem alcançar 42 principais eixos que interligam a região.

"O projeto Norte Competitivo representa uma grande economia no custo do transporte na região Amazônica que chegará a R$ 3,8 milhões ao ano. O investimento deve durar aproximadamente 3 anos e  será responsável pela geração de 325 mil novos empregos", relatou Prado.

Para o senador Blairo Maggi – um dos grandes interlocutores do estado de Mato Grosso nas questões relacionadas à infraestrutura e desenvolvimento econômico da região – a ação é importante uma vez que, valoriza o que o Estado que tem feito a diferença na contribuição com a balança comercial brasileira.

"Mato Grosso, nesse primeiro trimestre, superou todo o restante da produção nacional, acumulando superávit de US$ 2,5 bilhões contra os US$ 2,4 bilhões gerados por todos os outros estados juntos. Assim sendo, precisamos realmente de uma infraestrutura adequada para escoar a produção e isso é consenso entre toda a bancada", destacou Maggi.