Com 2,5 milhões de hectares cultivados com milho, Mato Grosso vive uma safra recorde com números que surpreende o setor. A área, de acordo com o Instituto Mato-grossense de Economia e Agropecuária (Imea), é a maior da história verificada no estado.
O tamanho da é 43% maior ao que foi verificado na temporada anterior, de 1,7 milhão de hectares. Com isso, os produtores deverão colher 11,7 milhões de toneladas do grão, ante aos 6,9 milhões de toneladas da safra 10/11. A diferença, neste caso, é de 67,8%.
Outro indicador positivo é a produtividade do milho, que subiu de 67 sacas por hectare para 78 sc/ha. “Cerca de 80% do grão foi plantado na janela ideal”, explica o gestor do Imea, Daniel Latorraca. Segundo ele, o produtor só tem motivos para comemorar, já que é satisfatório o desenvolvimento do milho no campo em função do clima.
Com a safra recorde, considerando um consumo interno de 2,5 milhões de toneladas, a maior parte da produção deve atender outros estados brasileiros. No Sul do país, a estiagem provocou perdas na produtividade do grão. O milho mato-grossense servirá de insumo para a produção animal, no caso, aves e suínos. De acordo com o Imea, alguns negócios já começam a aparecer no mercado, concorrendo com as tradings, fato que pode favorecer os preços para o mercado mato-grossense.