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22/03/2012

Oleaginosas sobem mais que outras commodities agrícolas

Fonte: siteadmin
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O mundo vem enfrentando uma escalada dos preços do óleo: do óleo vegetal, melhor dizendo. Os óleos de cozinha e dos grãos, sementes e nozes dos quais eles são extraídos – a soja, por exemplo – vêm superando os mercados de outras commodities agrícolas neste ano. Os preços em alta, que vêm atraindo grandes fundos de hedge, são reflexo das preocupações com a oferta e poderiam provocar reações dos agricultores.

As sementes oleaginosas não recebem tanta atenção quanto os grãos que fazem parte da alimentação básica [no Hemisfério Norte], mas são usadas em vários produtos, como doces, carne suína, biodiesel e tintas. A soja é a segunda maior exportação dos EUA para a China, superando segmentos como os de aeronaves, carros e semicondutores.

Depois de um ciclo de queda que chegou ao ponto mais baixo em meados de dezembro, os preços da soja valorizaram-se mais de 20%, desempenho superior ao do milho e algodão. Os estoques mundiais de óleos vegetais encaminham-se ao menor patamar – em comparação ao nível de consumo – em 35 anos, conforme estimativas do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA).

A onda de alta no mercado deverá influenciar os planos de plantio dos agricultores e os de empresas de vários setores, como a Wilmar, trading de grãos e óleo de palma com ações listadas em Cingapura, e a JM Smucker, que produz a marca Crisco, de óleos e gordura vegetal.

O gatilho que desencadeou a elevação foi a intensa seca na América do Sul, onde se planta metade da soja mundial. A "Oil World", publicação de Hamburgo (Alemanha) especializada em previsões sobre o setor, divulgou na semana passada que a produção mundial de soja deverá ter declínio recorde de 22 milhões a 23 milhões de toneladas nesta safra.

Nos EUA, o USDA havia previsto que os agricultores reduziriam a área plantada de soja e aumentaria a de milho. A alta das sementes oleaginosas pode derrubar essas previsões, quando a pesquisa oficial sobre o plantio for divulgada em 30 de março.

"Estamos em ritmo de compra de hectares. As sementes em geral vêm nos dizendo que o mercado quer mais hectares", diz Todd Hames, que planta canola para produção de óleo na metade de seus 1.902 hectares em Alberta, Canadá.

Os preços dos grãos também estão em alta, o que torna difícil determinar até que ponto haverá um deslocamento em direção ao plantio de sementes oleaginosas.

Além disso, na China, que absorve 62% das exportações mundiais de soja, há sinais de que os agricultores se afastarão dos grãos, já que o preço doméstico do milho chegou a um novo recorde. "Ninguém vai plantar soja neste ano", afirma Wang Caizhu, negociante de fertilizantes e sementes em Heilongjiang, no coração da região produtora de soja na China. "Os agricultores agora preferem o milho, que dá mais dinheiro".

Embora a demanda chinesa por soja venha aumentando de forma constante à medida que a população consome mais proteínas e óleos, a produção do país está em declínio.

Neste ano, o Centro de Informações Nacional de Grãos e Óleos da China estima que os agricultores plantarão 7,7 milhões de hectares de soja, mais do que em 2011, mas bem abaixo da média histórica dos últimos dez anos, superior a 9 milhões de hectares por ano.

O produto principal da soja é o farelo proteico, usado na ração de proteínas para gado, e depois, o óleo. Em Chicago, os contratos futuros de farelo de soja apresentaram elevação de 29% desde dezembro. O óleo de soja avançou 12%.

O desempenho evidencia a importância do mercado de sementes oleaginosas na América do Sul. Fundos de hedge passaram a apostar com força na soja depois de desfazerem posições vendidas no fim de 2011, de acordo com a Comissão de Comércio de Futuros de Commodities (CFTC, na sigla em inglês).

Outras commodities oleaginosas também subiram. Na bolsa da Malásia, o óleo de palma bruto chegou ao seu maior patamar em nove meses. Desde dezembro, os contratos futuros do óleo de canola na Bolsa Intercontinental de Futuros do Canadá valorizaram-se 19%, enquanto a semente de colza teve elevação de 13% na NYSE Liffe Paris.

Os contratos sobem juntos porque é possível usar vários óleos vegetais de forma indistinguível. A produção mundial de sementes oleaginosas em 2012 deverá cair cerca de 9 milhões de toneladas, enquanto a demanda deverá aumentar em torno de 12 milhões de toneladas, segundo Mark Ash, economista do Departamento de Agricultura dos EUA. "Isso vai limitar acentuadamente os estoques de óleos vegetais".

Os biocombustíveis consomem atualmente mais de 12% da oferta mundial de óleos vegetais, de acordo com o Rabobank. A Europa, que não tem capacidade suficiente para produzir todo o biodiesel que consome, importa o produto refinado a partir da soja sul-americana e óleo de palma indonésio. Nos EUA, a produção de biodiesel mais do que dobrou em 2011.
"Há muitos fatores em jogo, mas certamente o aumento do uso de colheitas para produzir biocombustíveis é um dos motivos-chave para os preços dos óleos vegetais terem ficado tão correlacionados aos preços das fontes de energia", disse Erin FitzPatrick, analista de commodities do Rabobank. (Tradução de Sabino Ahumada)

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