O porto de Santos contará, até o fim de fevereiro, com um equipamento que irá proteger da chuva o embarque de açúcar, grãos e minérios.
A cobertura utilizará uma tecnologia exclusiva. Apenas o porto de Roterdã, na Holanda, utiliza uma estrutura semelhante, para embarque de papel e celulose.
Um dos maiores portos exportadores de açúcar do mundo, Santos perde até dez dias por mês em razão da chuva. Os embarques têm de ser interrompidos porque a carga a granel estraga com a umidade.
A estrutura a ser implantada, chamada de Ecoloading, foi desenvolvida pela Cosan (uma das maiores produtoras mundiais de açúcar) e pela empresa de engenharia Etec S.A., do Paraná.
Ela é formada por cobertura de tecido retrátil e impermeável que cobre totalmente o porão do navio a partir do "shiploader" (equipamento que faz o carregamento).
A estrutura também ajuda a eliminar a poeira do embarque e diminui a poluição no entorno da área portuária.
O Ecoloading já está em instalação no terminal norte da Cosan e custará cerca de R$ 9 milhões. A previsão é que ele comece a funcionar dentro de 45 dias. Outras empresas, da área de mineração e agronegócio, negociam o uso do equipamento.