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18/11/2013

Estamos com a faca e o queijo nas mãos

Fonte: siteadmin
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Por Rui Prado*

 

Os setores agropecuário e industrial do Centro-Oeste brasileiro conheceram os resultados de uma importante pesquisa sobre logística. Trata-se do projeto Centro-Oeste Competitivo que faz um raio-x das rotas de escoamento da produção e propõe novos trajetos para baratear custos e tornar a região mais competitiva. O estudo foi elaborado pela CNI e CNA e contou com o apoio da Famato, Imea, Aprosoja, Ampa e outras entidades ligadas ao agronegócio.

 

Confesso que estava bastante ansioso para conhecer os resultados deste trabalho. O interessante foi ver que o estudo ratificou o que nós sempre alertamos: sem infraestrutura e logística compatíveis com o aumento da produção agropecuária teremos sérios problemas econômicos e sociais na região nos próximos sete anos.

 

Até 2020 serão necessários R$ 36,4 bilhões para a execução de 106 projetos prioritários para ampliar e modernizar a infraestrutura de transportes do Centro-Oeste. Por enquanto, apenas 16% deste orçamento está em andamento. Atualmente, o setor produtivo da região gasta R$ 31,6 bilhões por ano com transporte de cargas, podendo chegar a R$ 60,9 bilhões em 2020. Se apenas os 106 projetos prioritários forem concluídos, como apontou a pesquisa, o Centro-Oeste economizará todos os anos R$ 7,2 bilhões. Essa matemática precisa urgentemente entrar na lista de prioridades do governo, tanto federal quanto estadual.

 

A pesquisa deixou bem claro que Mato Grosso é o mais carente em termos de logística quando comparado aos demais Estados do Centro-Oeste, pois nosso potencial de volume de produção é maior, assim como nossa distância territorial em relação aos portos.

 

Para Mato Grosso, foram identificados alguns grandes eixos que devem ser priorizados. Entre eles estão: a duplicação e conclusão da pavimentação da BR-163, especialmente entre o posto Gil e Rondonópolis, e, além disso, a obra deve continuar até Lucas do Rio Verde, onde existe o maior gargalo; a ampliação dos trilhos da ferrovia ligando Rondonópolis até Cuiabá e outro trecho da capital até Lucas do Rio Verde; as obras da BR-242, entre os municípios de Querência e Sorriso, e a implantação das hidrovias pelos rios Paraguai e Juruena-Tapajós.

 

Vale destacar também a importância da integração entre os modais rodoviário, ferroviário e hidroviário. Só conseguiremos alcançar esses objetivos do estudo com a integração desses modais que, ao competirem entre si, beneficiarão os produtores, que terão mais opções para escoar a produção, e a sociedade, que irá adquirir produtos mais baratos.

 

Estas obras, quando concluídas, irão proporcionar melhoria na qualidade de vida da população. Além disso, reduzirão os custos de produção e transporte, aumentarão a arrecadação estadual, municipal e federal e reduzirão substancialmente o número de acidentes nas estradas.

 

Ao colocar os números na ponta do lápis, o estudo mostra a economia que será gerada em diversos trechos. Somente a hidrovia Juruena, via Juara, chegando até a Vila do Conde, no Pará, por exemplo, irá contribuir com uma economia anual de R$ 3,36 bilhões para Mato Grosso. A BR-163, via Miritituba, até a Vila do Conde também reduzirá os gastos anuais em R$ 2,2 bilhões. Os números estão aí, todos detalhados, e não podem mais ficar apenas no papel.

 

Se a desculpa para o não andamento dos projetos for a morosidade do governo, podemos verificar que muitas das obras listadas na pesquisa também podem ser conduzidas pela parceria público-privada. Mas os investidores precisam ter a garantia de que o governo irá contribuir e facilitar a execução dos trabalhos. Não podemos mais continuar, por exemplo, com as mesmas burocracias relacionadas aos licenciamentos ambientais. Um dos atuais entraves é a Portaria Interministerial 419/2011. Ela define que, além do Ibama, outros órgãos da administração direta e indireta sejam ouvidos nos processos de concessão das autorizações e licenças ambientais. Esta portaria precisa ser revogada, caso contrário impedirá novos investimentos na região.

 

Estamos com a faca e o queijo em nossas mãos. Temos os números e a pesquisa completa. A oportunidade está aqui, no Centro-Oeste, e para transformá-la em realidade bastam a percepção e a boa vontade dos nossos governantes.

 

*Rui Prado é produtor rural e presidente do Sistema Famato (ruiprado@famato.org.br)

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