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22/03/2013

Produtor teme pagar conta

Fonte: siteadmin
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O possível cancelamento de embarques de soja brasileira pela China, maior consumidor do grão nacional, pode ser avaliado como a ponta do iceberg de problemas relativos à logística de escoamento da safra 2012/13. Os atrasos na movimentação da soja do porto para os navios – que está sendo usado como justificativa por uma trading chinesa – já estão há muito tempo prejudicando o sojicultor mato-grossense que a cada semana vê o valor do frete aumentar. A baixa oferta de caminhões para levar o grão do Estado até o principal porto do País, em Santos (SP), está mais pressionada pelas filas de dias que retêm o retorno das carretas para puxar mais grão de Mato Grosso, o maior produtor nacional da oleaginosa.

“O caminhão que vai, demora muito a voltar e enquanto ele não chega, o que chega escolhe onde buscar a soja e impõe seu preço. Nada de errado no fato deste profissional se aproveitar da alta demanda, o problema é que esse dinheiro a mais que ele cobra é justamente para cobrir despesas extras pela falta de trafegabilidade e das paradas obrigatórias nessas filas que se arrastam por dias a fio. Além de o produtor pagar a conta do colapso, o problema é que esse dinheiro a mais é literalmente queimado dentro do processo logístico”, avalia o diretor administrativo da Associação dos Produtores de Soja e Milho do Estado (Aprosoja/MT) e produtor no município de Diamantino (210 quilômetros ao norte de Cuiabá), Roger Augusto Rodrigues.

O primeiro efeito imediato sobre o congestionamento portuário está sendo sentido há semanas no Estado, justamente pela redução na oferta de caminhões. A segunda consequência desse atraso, tão prejudicial ao segmento quanto a primeira, como frisa Rodrigues, é que o custo Brasil, grande limitador de ganhos dos exportadores, virá a abocanhar ainda mais o preço da saca. “O Brasil está se tornando um parceiro comercial duvidoso, que não cumpre prazos e isso pode e vai custar caro. Não será de admirar se no momento em que começar a travar os preços futuros da safra 2013/14, as tradings chinesas, já prevendo os custos adicionais de multas por dias parados no porto, venham a aplicar mais descontos a nossa soja. Não há dúvida de que o aumento, do já elevado custo Brasil, seja embutido a partir de agora e novamente o produtor é vai pagar essa conta. Existem navios na fila de espera há mais de 60 dias”, exclama. (Veja mais na página C2)

Outro efeito cascata da morosidade nos embarques é que a retenção de caminhões e a possível recusa de 2 milhões de toneladas por parte da trading chinesa venha a travar por um período maior de tempo as negociações de novos contratos, já que os antigos estão por cumprir e come estoques e sem condições de escoar a compra, os importadores poderão sair do mercado e isso pressionar para baixo os preços. O mercado se ajusta de acordo com a lei da oferta e demanda.

CUSTO BRASIL – Como argumenta Rodrigues, por trás da possível decisão da trading chinesa podem existir inúmeros outros fatores comerciais. “O certo é que a China precisa de soja e não tem soja, aliás, os estoques mundiais ainda não tem grão para ofertar, os olhos se voltam à América Latina e justamente neste momento o Brasil faz um papel vergonhoso, papel esse que sabemos que vai piorar na próxima safra. Nosso país demonstra ser cada vez menos digno de confiança perante o mercado internacional porque não consegue entregar os produtos negociados. Onde já se um navio parado no porto há mais 60 dias à espera de soja? E sem investimentos em logística de infraestrutura, vamos passar cada vez mais vergonha e no caso da soja, o produtor gastando cada vez mais para produzir e recebendo cada vez menos”, argumenta o diretor administrativo da Aprosoja/MT.

Como frisa o presidente da entidade, Carlos Fávaro, se as informações de cancelamentos que foram veiculadas na sexta-feira passada se confirmarem, seja lá qual for o volume anulado, a trading estará perfeitamente exercendo um direito dela de romper o contrato nesse caso, “mas podemos esperar pelo impacto sobre a formação dos preços futuros”.

Como explicam os líderes do segmento, a China, por exemplo, passará a calcular todos os custos a mais antes de firmar contratos no Brasil. “Se os Estados Unidos vieram a recuperar sua produção nas próximas duas safras, por exemplo, voltam a ter, mais que nunca, a preferência dos importadores porque lá a soja tem data e hora de embarque e se sabe quando chega ao destino”, explica Rodrigues. Nesta safra, o preço pago ao produtor no interior de Mato Grosso chegou a R$ 20 a menos por saca do que o preço em vigor no Paraná, que quando estava em R$ 64, se ofertava R$ 44 no Estado.

Com relação ao volume de soja mato-grossense envolvida neste imbróglio, Rodrigues diz que é difícil quantificar, “mas já que estamos no final da colheita e somos o maior produtor nacional, certamente a maior parte do volume deve ter origem no Estado”.
 

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